REPRODUÇÃO

 

Frente a frente com o juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da Terceira Vara Especializada de Direito Bancário, os alunos da Faculdade Fasipe (campus Cuiabá) puderam ouvir sobre Direito e questioná-lo sobre temas ligados ao Poder Judiciário. Tudo isso graças ao projeto Nosso Judiciário, que recepciona acadêmicos e faz um tour guiado pelas dependências do Tribunal. Os visitantes puderam acompanhar uma sessão de julgamento, passaram pelo setor do Protocolo, a ala dos desembargadores, pela Secretaria Criminal Unificada e por fim conheceram um pouco da história do Poder Judiciário de Mato Grosso, no Espaço Memória.

O juiz enalteceu a importância do projeto e da aproximação do Poder Judiciário. “Esse projeto é muito relevante, pois antes dele os alunos das faculdades não tinham acesso ao TJMT, de conhecer o dia a dia, as nossas rotinas, procedimentos. Iniciativas como essas trazem muitas vivencias para os acadêmicos e certamente fazem diferença na vida deles. Também mostramos que nós no Poder Judiciário não temos esse distanciamento da população”, comentou o magistrado.

O professor Thiago Fiorenza de Souza lembrou que o projeto cumpre bem seu papel, na medida em que quebra a mistificação da instituição inalcançável. “Parabenizo a presidência desse Tribunal por essa iniciativa. Um projeto piloto que reduz a distância entre a sociedade e o Poder Judiciário. Aqui confirmamos que o magistrado não é um ser intocável e que a sociedade tem acesso a ele. Ao quebrar essa barreira e trazer a sociedade para dentro do Tribunal, todos têm a ganhar”, disse.

Nas palavras da acadêmica Beatriz Fernandes, a visita no Tribunal é algo totalmente diferente do que era esperado. “Já fiz algumas visitas técnicas no fórum, mas no Tribunal é a minha primeira vez e isso me surpreendeu muito. A cordialidade que fomos recepcionados, toda a atenção voltada para nós alunos. Isso é uma experiência diferente da vivência teórica vivida na faculdade”, comentou.

Nosso Judiciário – Quem é que não gostaria de conhecer o seu futuro local de trabalho? Pois é exatamente isso que o projeto oferece aos acadêmicos do curso de Direito. Seja como advogado, promotor, defensor público, ou quem sabe juiz. Todos os acadêmicos puderam vislumbrar como a Corte de Mato Grosso funciona e saber como um processo tramita na segunda instância de forma prática.

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