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CIDADES Quinta-feira, 12 de Julho de 2018, 09:25 - A | A

Quinta-feira, 12 de Julho de 2018, 09h:25 - A | A

COMPLICAÇÕES

Duas mulheres são internadas na UTI após cirurgia no Plástica Para Todos

Redação

Reprodução

 

Mais duas mulheres foram internadas em estado grave depois de serem operadas pelo programa “Plástica para Todos” – que oferece cirurgias plásticas a preços mais baratos. No mês maio, uma mulher morreu depois de fazer a cirurgia pelo programa.  

 

As informações foram repassadas pela Sociedade Mato-grossense de Anestesia (Soma), que denunciou o programa ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público Estadual (MPE).

 

De acordo com a Soma, as pacientes foram internadas – ambas em estado grave – nos hospitais São Mateus e Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.

 

No São Mateus a internação ocorreu no sábado (7), após a mulher fazer a cirurgia plástica no Hospital Militar. Ela teve que ser operada novamente na segunda-feira (9), devido à gravidade da situação.

 

Em relação à outra mulher, a Soma não soube precisar o dia que ele foi internada na Santa Casa, mas a entidade ponderou que o estado atual da paciente também é considerado grave.

 

O advogado que representa a empresa Plástica Para Todos, Alex Sandro Rodrigues Cardoso, confirma as duas complicações citadas pela Soma. Segundo ele, nos 2 casos não houve erro médico, nenhum órgão foi perfurado e as complicações que surgiram são intercorrências que podem acontecer em qualquer cirurgia. Ele procurou a Polícia Civil para protocolar esclarecimentos sobre os casos.

 

A sociedade afirma, em texto encaminhado à imprensa, que tomou conhecimento dos casos de complicação em pacientes que fizeram parte do programa na capital e que assim como ocorreu após a morte da primeira paciente, a entidade já provocou o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM) e o Ministério Público do Estado (MPE), para que apurem os fatos e responsabilizem os envolvidos “nas esferas ética, civil e criminal”.

 

De acordo com o secretário da Soma, Felipe Audi, o alerta faz parte do dever ético e civil da entidade em zelar pela boa prática da medicina e anestesiologia em Mato Grosso. Ainda segundo ele, a Soma se colocou à disposição e está colaborando e servindo de apoio técnico às autoridades para que a situação se torne clara e que os responsáveis sejam apontados e responsabilizados.

 

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