Investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que o assassinato do jornalista Marcelo Ferraz, ocorrido no dia 30 de setembro, foi motivado por um desentendimento por conta de drogas. A conclusão foi explicada nesta terça-feira (5), em entrevista coletiva.
Ferraz foi morto a pauladas num terreno baldio na região do bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, e teve o corpo encontrado em 30 de setembro deste ano, após ficar desaparecido por dois dias. Segundo o delegado responsável, Fausto Freitas, a vítima era conhecida pelos usuários de drogas das imediações onde foi morto por 'cheque-ouro', por ter auto poder aquisitivo para manter o vício.
A Justiça também decretou a prisão preventiva do acusado Jhon Lennon da Silva, de 21 anos, acusado de ser o autor do crime. Segundo a polícia, ele matou o jornalista com pedradas na cabeça.
Conforme apontam as investigações, Marcelo teria ido com o suspeito John Lennon fazer uso de drogas, porém de forma despretensiosa. Entretanto, John Lennon cobrou a quantia de R$ 3 pela porção que usaram e pediu mais dinheiro, para pagar por mais uma quantia. Ao ser cobrado, o jornalista não teria como pagar, uma vez que foi ao local apenas com a identidade. A desavença entre eles teria ocorrido nesse momento, e John Lennon acabou assassinando o jornalista.
Essa hipótese da polícia foi confirmada após o depoimento da namorada do suspeito. Ouvida como testemunha, ela negou qualquer tipo de relacionamento com Marcelo Ferraz e passou informações que foram confirmadas pelas autoridades. Isso porque, câmeras de segurança próximas ao local mostraram que John chegou com duas pessoas e logo após, essas teriam saído do terreno. Desta forma, essas pessoas presenciaram o assassinato.
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