O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira (8) o Partido Democrata de ter se tornado "anti-Israel" e "anti-judeu". A declaração foi dada um dia depois de o Congresso dos EUA aprovar uma resolução que condena todo tipo de preconceito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira (8) o Partido Democrata de ter se tornado "anti-Israel" e "anti-judeu". A declaração foi dada um dia depois de o Congresso dos EUA aprovar uma resolução que condena todo tipo de preconceito.
A votação no Congresso ocorreu depois que a congressista muçulmana Ilhan Omar, que é do Partido Democrata, ter dado declarações consideradas ofensivas aos judeus. A deputada havia afirmado que apoiadores de Israel tentam levar os parlamentares norte-americanos a "prestar lealdade" ao estado judeu.
"Quero falar sobre a influência política neste país que diz ser correto que as pessoas promovam a lealdade a um país estrangeiro [Israel]", criticou a congressista durante um fórum.
Além disso, Omar tuitou, em 2012, que "Israel hipnotizou o mundo". "Tomara que Alá acorde as pessoas e as ajude a ver as maldades cometidas por Israel", escreveu. Ela pediu desculpas pela mensagem deletou o Twitter em seguida.
Após a repercussão ruim, Omar pediu desculpas:
"O antissemitismo é real e eu estou grata pelos colegas e aliados judeus que estão me educando sobre essa história dolorosa das palavras antissemitas", disse Omar.
Republicanos céticos com resolução
A resolução aprovada na quinta-feira recebeu 407 votos favoráveis e 23 contrários – todos os votos contra eram de republicanos. Isso porque parte dos parlamentares do partido governista afirmaram que a lei diluiu a declaração de Omar – em vez de, explicitamente, condenar a democrata.
"A resolução de hoje foi uma vergonha imposta pelos democratas para evitar a condenação de um deles e denunciar o antissemitismo cruel", disse a parlamentar republicana Liz Cheney, segundo a emissora Fox News.
Omar, no centro do impasse, votou a favor da resolução – movimento criticado pelos republicanos mais céticos ao texto.
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