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INTERNACIONAL Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 14:23 - A | A

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GOVERNO

Embaixada brasileira no Equador pede que turistas avaliem adiar viagens ao país

G1

IVAN ALVARADO

EQUADOR

 

A Embaixada do Brasil em Quito emitiu nesta terça-feira (8) comunicado em que pede que turistas brasileiros considerem adiar qualquer viagem ao Equador enquanto durarem as manifestações contra o governo equatoriano. O país está em estado de exceção desde a quinta-feira passada, e ao menos um civil morreu nos protestos.

 

Além disso, a representação deu as seguintes recomendações a brasileiros:

 

Evitar circular por cidades como Quito, Cuenca e outras localidades nos Andes

Tomar precauções em Guayaquil e em cidades litorâneas ou amazônicas

Evitar trafegar por estradas equatorianas, especialmente nas províncias andinas

Ficar atento aos bloqueios de vias públicas e estradas

Levar em conta que serviços de transportes deverão ficar interrompidos durante os protestos

Verificar situação de aeroportos antes de viajar

 

No comunicado, a embaixada afirma não ter conhecimento de brasileiros detidos ou feridos nas manifestações.

 

"Cabe ressaltar que a comunidade brasileira no Equador é bem integrada. Não existe, por exemplo, brasileiro preso por qualquer crime no país", diz a nota.

 

Na segunda-feira, dois brasileiros que saíram dos EUA em uma aventura de moto rumo ao Brasil, passando por 14 países, enfrentaram ameaças para conseguir entrar no Equador. Eles relataram que precisaram fugir e se abrigar em um ponto do exército.

 

Greve geral no Equador

 

A embaixada brasileira também alerta para a convocação de uma greve geral em Quito nesta quarta-feira (9). Para tentar conter a violência, o presidente do Equador, Lenín Moreno, decidiu retirar o governo da capital e transferir para a litorânea Guayaquil, maior cidade equatoriana.

 

O país enfrenta uma onda de protestos desde a disparada do preço dos combustíveis, que foi provocada pelo fim dos subsídios decretado pelo governo. A medida atende a um acordo assinado com o FMI para a concessão de um empréstimo de US$ 4,2 bilhões.

 

Durante o pronunciamento nesta segunda, Moreno reiterou que não voltará atrás nos ajustes econômicos. Ele disse que seu antecessor, Rafael Correa, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, querem desestabilizar seu governo. "O déspota do Maduro ativou com Correa seu plano de desestabilização", declarou. O ex-presidente equatoriano, que governou entre 2007 e 2017, está atualmente na Bélgica.

 

Moreno foi eleito em 2017 pelo partido de esquerda Aliança País e foi apoiado por Correa. Após chegar ao poder, Lenín Moreno rompeu com o antecessor.

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