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POLÍCIA Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 17:26 - A | A

Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 17h:26 - A | A

INTERCEPTAÇÃO

Segurança intensifica integração e inteligência para combater roubos a bancos

Assessoria | Sesp-MT

Reprodução

 

O trabalho de inteligência e integração entre as polícias Militar e Judiciária Civil têm intensificado às ações de combate a furtos e roubos a agências bancárias, no Estado. Em sete dias, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) realizou a prisão de 10 pessoas envolvidas em tentativas de furtos ou roubos a agências bancárias. Outros dois criminosos foram presos pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva).

 

Conseguir impedir e interceptar é a principal linha de atuação das forças de segurança que desenvolvem um trabalho silencioso, nos bastidores, mas que é decisivo para o sucesso em identificar as ações das quadrilhas.

 

Na primeira semana deste ano, a Polícia Militar, em ação rápida, frustrou um roubo a uma agência bancária no município de São José do Rio Claro (a 325 km de Cuiabá). Quatro homens invadiram a agência, renderam os vigilantes e roubaram as armas. Na ação, dois homens morreram e outros dois foram presos pela Força Tática que encontrou a dupla escondida em uma residência. Junto com os suspeitos, a polícia apreendeu um malote com o dinheiro roubado, cincos armas, sendo quatro revólveres calibre 38 e uma pistola calibre nove milímetros.

 

Este ano já foram registradas 31 ocorrências de furtos e roubos de agências, sendo 26 furtos tentados e consumados, dos quais em apenas quatro das agências os criminosos tiveram acesso ao dinheiro dos cofres. Também ocorreram dois roubos a três caixas eletrônicos arrombados, sendo dois deles consumados e um tentado.  

 

Atuação integrada

 

O secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia, destaca o sucesso do trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, com apoio das agências de inteligência e trabalho de investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que resultou em prisão de assaltantes de banco e quadrilhas que agem em Mato Grosso e em outros Estados.

 

Gustavo cita, por exemplo, a operação "Luxus", deflagrada no ano passado, que resultou na prisão de 17 membros de uma organização criminosa que agiram em roubos e furtos de pelo menos dez agências bancárias de Mato Grosso.

 

“A inteligência produz informações para preparar as ações policiais antes de qualquer ação e desmantelar as quadrilhas organizadas. Cabe a unidade fazer um amplo levantamento de informações e trocas de dados, e, com isso identificar os envolvidos”.

 

O delegado titular do GCCO, Diogo Santana, destaca que tem intensificado as investigações e o trabalho de forma integrada para coibir a prática de furtos a estabelecimentos bancários. “Na última semana, por meio de um trabalho conjunto das forças policiais com apoio dos Núcleos de Inteligência da Capital e do Interior, conseguimos prender autores desta modalidade criminosa e também antecipar a ação deles, impedindo a prática de alguns crimes, como aconteceu em Nova Ubiratã e Sorriso, por exemplo”, explica.

 

Outro fator relevante, segundo o titular do GCCO, é o esforço mútuo das entidades públicas e privadas na rápida ação contra os criminosos. A Polícia Civil realiza contato direto com o setor de segurança dos bancos, trocando informações, para frustrar a invasão e subtração de valores.

 

Nesse esforço conjunto, estão também dois criminosos contumazes em arrombamento de caixas eletrônicos, presos no sábado (17.02), em Várzea Grande, pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva).

 

A rápida ação da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil com apoio operacional da Derrfva impediu o ataque planejado para acontecer no mesmo dia. Considerado especialista em vários furtos a caixas eletrônicos em Cuiabá e região, com três condenações e um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Goiás (GO), o suspeito Kelson Santos Alves e seu comparsa Felipe Silva de Arruda foram autuados em flagrante pelo crime de associação criminosa.

 

O subchefe de Estado Maior da Polícia Militar, coronel Henrique Correia, frisa o trabalho integrado e as rondas ostensivas. “Parte das ocorrências foram tentativas de roubos ofuscadas pela atuação da polícia. Analisamos os locais onde acontecem os casos e intensificamos as abordagens e policiamentos nos locais. Desta forma, conseguimos direcionar os nossos policiais de forma mais técnica para o trabalho”, disse.

 

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