Reprodução: Gazeta Digital
César estava usando a tornozeleira eletrônica desde 2016 e fez acordos de delação, após a retirada das tornozeleiras, ofereceu garantias, no mínimo, luxuosas
O ex-secretário de Administração, César Roberto Zílio, teve sua tornozeleira eletrônica retirada após um ano e dez meses. Ele foi preso na 2ª fase da Operação Sodoma, em abril de 2016, e teve sua soltura uma semana depois de firmar delação premiada para as seguintes fases da operação.
O secretário ainda devolveu R$ 1,350 milhão, que seriam parcelados em seis vezes. O decreto foi expedido pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda.
Assim, diz o trecho do decreto, “Considerando as justificativas formuladas pelo Ministério Público e verificando que o aditamento do Acordo de Colaboração Premiada não traz prejuízos à instrução processual, homologo-o. Uma vez que o aditamento do acordo de colaboração premiada prevê a retirada do monitoramento eletrônico, determino que assim se proceda, devendo o réu César Roberto Zílio comparecer à Central de Monitoramento neste Fórum para as providências necessárias e posterior comunicação a este Juízo”.
Como garantia, o ex-secretário devolveu ao Estado um terreno na Beira Rio avaliado em R$ 13 milhões, deu 700 cabeças de gado, cinco salas comerciais do Edifício Helbor Dual Business Office e Comporate.
A juíza, no entanto, acrescentou outras medidas que deverão ser tomadas por Zílio, por exemplo, não poderá se ausentar por mais de 3 dias de Cuiabá sem autorização, não poderá conversar com réus investigados na operação, além de comparecer mensalmente em juízo para informar sobre suas atividades e estar presente em sua residência das 20h as 6h.
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