Cuiabá, 25 de Abril de 2024
Notícia Max
25 de Abril de 2024

POLÍTICA & PODER Quarta-feira, 16 de Outubro de 2019, 14:25 - A | A

Quarta-feira, 16 de Outubro de 2019, 14h:25 - A | A

Audiência Pública debate o aperfeiçoamento de instrumentos de proteção dos direitos da mulher

Redação

Reprodução

 

Em fevereiro de 2019, o Datafolha fez um levantamento para avaliar o impacto da violência doméstica no Brasil. Segundo os estudos, nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres sofreram tentativa de estrangulamento e 22 milhões passaram por alguma forma de assédio. Outro levantamento mostra que entre os casos de violência, 42% ocorreram dentro de casa e mais da metade das mulheres deixou de prestar queixa ou procurar ajuda, totalizando 52% de mulheres que não recorreram a nenhum suporte.

 

Tendo em vista o número crescente de violência doméstica e o Brasil sendo apontado no 5º lugar de países com morte violentas de mulheres no mundo, o deputado federal e 1º vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), juntamente com as deputadas Rosa Neide (PT), Gleisi Hoffmann (PT) e Benedita da Silva (PT), promoveram uma audiência pública para debater o aperfeiçoamento de Instrumentos de Proteção dos Direitos da Mulher, que ocorreu no dia 8 de outubro, às 10h no plenário 12 da Câmara dos Deputados.

 

O evento contou com a participação de deputados e da Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Dra. Amini Haddad Campos, a advogada especialista em causas de violência doméstica no DF e membro do escritório Cypriano Advogados e ao Grupo Mulheres do Brasil, Andrea Costa e a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Cuiabá, Rosana Leite.

 

Em sua colocação na audiência, o deputado Emanuel Pinheiro Neto chamou a atenção dos convidados e internautas que acompanharam via transmissão ao vivo, para o pensamento preconceituoso que a sociedade ainda tem sobre as mulheres, deixando muitas vezes de lado sua capacidade e intelectualidade, colocando a mulher no centro da fragilidade e deixando com que sejam violadas não apenas de forma física mas também psicológica, emocional, patrimonial e de diversas outras maneiras. Pontuou:

 

“Muitas pessoas se assustam ao ver que filósofos como Nietzsche, Kant e Schopenhauer tinham pensamentos excludentes em relação ao ser social da mulher e se esquecem de que essa realidade, esse preconceito não está distante de nós.”

 

Para dar continuidade ao debate, o deputado afirmou em suas redes sociais que a equipe já está articulando para o próximo mês, uma audiência ao lado da Ministra Damares, a fim de promover políticas públicas para amenizar o drama da mulher brasileira.

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.

0 Comentários