Assessoria

 

O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, participou da entrega da terceira etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) - Dr. Leony Palma de Carvalho, ocasião em que falou com exclusividade ao Notícia Max sobre diversos assuntos, como sua transferência de domicílio eleitoral para Várzea Grande, a Reforma da Previdência e o decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilita o porte e a posse de armas. Emanuelzinho ainda destacou o avanço na saúde da Capital com a entrega do Hospital Municipal, ressaltando que vai possibilitar o desafogamento da demanda do interior.

Notícia Max – O prefeito Emanuel Pinheiro entregou a terceira etapa do Hospital Municipal de Cuiabá, que está sendo apresentado como uma virada na saúde pública da Capital. O senhor concorda com esse posicionamento?

Emanuel Pinheiro Neto – Justamente, até por uma recomendação e protocolo do Ministério da Saúde, se recomendou que fizesse em etapas para garantir a segurança e a eficiência do hospital e também a transferência segura do antigo pronto socorro para o novo Hospital Municipal de Cuiabá.

Estamos caminhando para a última etapa, já foi entregue a terceira, em breve estaremos concluindo os trabalhos, entregando o centro de queimados e outras áreas de especialidades que vão precisar se atender.

Realmente aqui vai ser um grande avanço para a saúde, na medida que vamos ter 90 leitos de enfermaria, 90 leitos de UTIs para conseguir desafogar a demanda reprimida que vem do interior, que sobrecarrega Cuiabá e com a idéia que futuramente o atual pronto socorro, que chamamos de antigo, se torne um hospital materno infantil e consiga dar esse atendimento especial para as mães e crianças cuiabanas.

Notícia Max – Houve grande alarde na imprensa quanto ao senhor mudar o domicílio eleitoral para Várzea Grande, o que poderia representar uma candidatura a prefeito do município. Há essa possibilidade ou a mudança é apenas para atender sua base eleitoral?

Emanuel Pinheiro Neto – A minha base eleitoral, junto com o nosso grupo, tivemos quase 12 mil votos em Várzea Grande. É um grupo composto de lideranças comunitárias, vereadores, companheiros que ajudaram a construir esse projeto, e me colocaram para ajudar na construção de uma base eleitoral no município do PTB.

Então, a idéia que assumi foi somente para isso, nada mais que isso. Meu foco é cem por cento a Câmara Federal.

Notícia Max – Tramita um projeto visando unificar as eleições, estendendo o mandato de prefeitos e vereadores. O senhor é favorável, acha que seria benéfico para o cidadão?

Emanuel Pinheiro Neto – Eu sou favorável.  Veja, o Brasil disputa eleição de dois em dois anos. Muitas das gestões municipais e estaduais são prejudicadas muitas vezes devido a uma polarização política antecipada visando a cadeira da prefeitura, do Governo do Estado ou do presidente da República. 

Então, a gente conseguindo manter um mandato só com cinco anos, e conseguindo unificar essas eleições, vamos naturalmente diminuir o custo,  tanto o custo financeiro quanto o custo político de se conseguir ter um Brasil que foque durante 45 dias nas eleições e depois durante quatro ou cinco anos especialmente na gestão dos problemas do Brasil.

Notícia Max – O presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM), afirmou que a Reforma da Previdência deverá ser votada ainda neste primeiro semestre do ano. O senhor acredita que esse prazo possa se cumprido?

Emanuel Pinheiro Neto – Eu acho difícil, mas em se falando do presidente Rodrigo Maia podemos acreditar, pois ele é um homem que tem palavra e muito respeito dos deputados, então às vezes ele pode estar em um ritmo que os deputados concordem.

Agora, nós votamos a MP 867, que é relação ao Código Florestal e passamos o dia todo, das 14h até 1h para votar um projeto somente de 35 artigos, e isso demonstra que a oposição fazendo obstrução, muitas vezes fazendo destaque, tendo que votar artigo por artigo, que leva tempo.

Então, uma reforma como da Previdência que é complexa, realmente vai demandar mais tempo e mais sessões. Eu torço para que consigamos terminar, mas sou meio receoso ainda, mas desde que a gente aprove até o início do segundo semestre, está de bom tamanho.

Notícia Max – E quanto ao decreto presidencial facilitando o posse e porte de armas, o senhor é favorável?

Emanuel Pinheiro Neto – Na verdade, é só discussão, ainda não tem nada concreto, ainda pautado. Houve a questão de alguns decretos esparsos do presidente Jair Bolsonaro, mas eu sou muito receoso quando não se passa pela Câmara e não tem uma discussão e aperfeiçoamento do projeto, quando é feito de forma unilateral.

Mas é uma demanda que a sociedade brasileira entende que é salutar para sua segurança e entendo que é até razoável a posse de arma, mas não o porte.

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