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13 de Setembro de 2025

AGRONEGÓCIO Sábado, 13 de Setembro de 2025, 09:27 - A | A

Sábado, 13 de Setembro de 2025, 09h:27 - A | A

novo recorde

Safra de grãos 2024/205 é estimada pela Conab em 350,2 milhões de toneladas

Resultado representa um crescimento de 16,3% em relação à safra passada, impulsionado pela boa produção de soja, milho, algodão, arroz e feijão

Conab

Os produtores brasileiros irão colher a maior safra de grãos no ciclo 2024/25 quando se compara com a série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com uma colheita estimada em 350,2 milhões de toneladas. Os dados estão no 12º e último Levantamento da Safra de Grãos do ciclo 2024/25, divulgado na manhã desta quinta-feira (11), no auditório da sede da Companhia, em Brasília (DF). O presidente da Conab, Edegar Pretto, reforçou que neste ciclo o bom resultado é reflexo dos novos recordes atingidos na produção de soja, milho e algodão, além da boa colheita para importantes produtos para os brasileiros como arroz e feijão.

“Além dessa grande safra, nós temos ainda três recordes: é a maior safra de soja, 171,47 milhões de toneladas; recorde na produção de milho, com 139,47 milhões de toneladas, maior safra de algodão em pluma, com 4,06 milhões de toneladas. Além desses três recordes, a boa notícia também vem dos pequenos e médios agricultores que estão colhendo uma grande safra de feijão e arroz. Essa super safra garante a nossa soberania alimentar, garante comida para a população do Brasil e para países que dependem da nossa produção, nos garante, também, a soberania energética e a sustentabilidade com os biocombustíveis”, reforçou o presidente da Companhia.

Além de Pretto, estiveram presentes no anúncio realizado na manhã desta quinta-feira (11),em Brasília, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e os ministros da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira. Também participaram do evento a diretora Administrativa, Financeira e de Fiscalização da Conab, Rosa Neide, e os diretores da estatal de Política Agrícola e Informações, Silvio Porto, de Operações e Abastecimento, Arnoldo de Campos, e de Desenvolvimento, Inovação e Gestão de Pessoas, Lenildo de Morais.

O vice-presidente e ministro do MDIC ressaltou que a produção agrícola é ainda maior que a safra anunciada pela Conab. “Aliás, são 350,2 milhões de toneladas só de grãos. Se contar tudo dará 1,2 trilhão de toneladas a safra agrícola brasileira. Então mostra que trabalho duro, competência, tecnologia e política pública correta trazem resultados". Alckmin também destacou a importância da atuação do Conab na garantia da segurança alimentar. “Na agricultura você vive o clima todo dia, porque você depende permanentemente do clima. Então é óbvio que tem momentos que a safra é recorde e o preço cai. É hora de comprar e fazer estoque. Lá na frente, isso é cíclico, a safra desaba e o preço dispara. É hora de colocar produto para ter uma regularidade de preços e evitar que o povo, que o consumidor, fique nesse solavanco sempre perdendo. Então, por isso a importância da Conab como uma política essencial para a gente ter preços mais estáveis e garantir segurança alimentar”, ressaltou ele.

De acordo com o ministro do MDA, Paulo Teixeira, o resultado obtido nesta safra é reflexo do apoio do governo federal à agricultura. “Primeiro nós temos uma agricultura forte, de alta tecnologia, o financiamento é forte, as políticas públicas voltaram. A volta das políticas públicas de financiamento, de compras públicas, de estoque ajudam muito a estimular o produtor a produzir porque ele tem venda garantida”.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que a safra recorde registrada na safra 2024/25 é resultado de um trabalho estratégico. “É a super safra da estratégia. A estratégia de reativar as políticas públicas pela Conab, de fazer os planos safras sucessivos recordes, do estímulo a produção, do apoio à comercialização, a estratégia do controle inflacionário pelo excedente da produção, a estratégia de estar atento às mudanças necessárias das políticas públicas, de abrir mercados para que a gente continue gerando oportunidades , crescimento econômico, a balança comercial superavitária, são 435 novos mercados abertos”, salientou.

De acordo com o boletim divulgado nesta quinta, o crescimento verificado na atual safra em relação ao ciclo 2023/24 é atribuído à expansão de 1,9 milhão de hectares na área cultivada, saindo de 79,9 milhões de hectares na temporada passada para 81,7 milhões de hectares em 2024/25, bem como às condições climáticas favoráveis, sobretudo no Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso, o que influenciou a recuperação na produtividade média nacional das lavouras em 13,7%, sendo estimada em 4.284 quilos por hectare no atual ciclo, enquanto que em 2023/24 foi de 3.769 kg/ha.

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