O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou nesta terça-feira (2) que o ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, a pode receber visitas dos próprios médicos sem autorização prévia da Corte.
Os filhos do ex-presidente fizeram críticas na última semana à decisão que retirou Bolsonaro da prisão domiciliar e o encaminhou para o cumprimento da pena na unidade prisional da PF. Segundo eles, as condições de saúde carecem de atenção.
Nessa segunda (1º), a defesa entrou com um novo pedido solicitando a inclusão de um médico cardiologista na lista de profissionais autorizados a fazer as visitas. Nesta terça, Moraes respondeu ao pedido reforçando que o atendimento médico do ex-presidente já está autorizado.
"Conforme determinado em decisões anteriores, as visitas dos médicos do sentenciado, devidamente cadastrados, não necessitam de prévia comunicação, observando-se as determinações legais e judiciais anteriormente fixadas", afirmou Moraes.
Vale lembrar que, na decisão que decretou a prisão do ex-presidente, Moraes já havia determinado que os médicos da PF prestassem atendimento em tempo integral ao ex-presidente.
O ministro, no entanto, explicou que atendimentos de fisioterapeutas precisam ser previamente avisados e agendados com antecedência.
"A realização de fisioterapia, quando houver indicação médica específica, deverá ser previamente autorizada pelo juízo e agendada em conformidade com as regras da Superintendência da Polícia Federal", prosseguiu.
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