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CIDADES Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 15:33 - A | A

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prestação de contas

Em quatro meses, saúde de Várzea Grande contabiliza avanços estruturais

Entre as ações de maior impacto está o programa “Fila Zero”, implementado com o objetivo de reduzir a espera por consultas e exames especializados

Da Redação

A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande apresentou ontem (27), na Câmara Municipal, o relatório quadrimestral de atividades referente aos meses de janeiro a abril de 2025. A prestação de contas, prevista na Lei Complementar nº 141/2012 (art. 36), demonstrou que, mesmo diante de desafios herdados de gestões anteriores, os primeiros quatro meses da nova administração conseguiram imprimir um ritmo acelerado de reestruturação e ampliação dos serviços públicos de saúde.

Durante a audiência, que contou com a presença dos vereadores enfermeiro Emerson, Miguel Júnior e Rosy Prado, a atual gestão destacou medidas emergenciais e estratégicas adotadas para garantir o funcionamento pleno da rede, recuperar serviços paralisados e ampliar o acesso da população aos atendimentos.

Entre as ações de maior impacto está o programa “Fila Zero”, implementado com o objetivo de reduzir a espera por consultas e exames especializados. A medida foi acompanhada da ampliação de exames de média e alta complexidade, como cintilografia (medicina nuclear), ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia morfológica, ecocardiograma, endoscopia e colonoscopia — muitos deles agora disponíveis no Hospital Pronto-Socorro Municipal.

A gestão também retomou serviços essenciais que estavam suspensos, como a coleta de sangue para exames laboratoriais, parada desde outubro do ano passado. Além disso, houve a recomposição de 31 equipes de saúde que estavam desfalcadas e a reabertura de 90% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no horário de almoço, o que ampliou significativamente o atendimento à população. Quatro UBSs passaram a funcionar com horário estendido, das 7h às 21h, para atender casos de arbovirose.

Outro avanço importante é foi a aprovação da implantação da nova Maternidade Municipal e do Centro de Parto Normal ‘Rachelle Steingruber’, demonstrando o compromisso da gestão com à Atenção Materno-Infantil. Também houve reforço na rede de saúde bucal, com o credenciamento de dez novas equipes junto ao Ministério da Saúde e a apresentação de propostas no âmbito do Novo PAC para aquisição de equipamentos, implantação de uma unidade odontológica móvel e estruturação de serviços de teleconsulta e teleconsultoria.

A área da assistência farmacêutica também passou por reestruturação. Medicamentos essenciais como lítio, sertralina, amitriptilina, ácido valproico, entre outros, que estavam em falta, foram reabastecidos. Insumos básicos como luvas, tiras de glicemia, dispositivos para incontinência urinária, glicosímetros e abaixadores de língua também foram repostos. No total, foram distribuídos mais de R$ 12,7 milhões em medicamentos e insumos para as unidades de saúde do Município.

EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA - A gestão ainda precisou lidar com um cenário crítico de saúde pública: o aumento expressivo de casos de arboviroses. Diante da situação, foi decretada emergência em saúde pública. Em resposta, foram adotadas ações rápidas, como notificações em tempo real pelo sistema online de dengue, realização de fumacê com nebulização UBV pesado em diversas regiões, reforma da estrutura de atendimento da UPA Ipase e manutenção de estoque estratégico do antiviral Tamiflu. Um plano de ação conjunto com a Secretaria de Educação tem permitido vacinar as crianças menores de cinco anos, contra dengue e atualização do cartão de vacinação, além da realização do “Dia D” de vacinação no último dia 10 de maio.

Por fim, o relatório apontou o reforço na presença de especialistas nas unidades da rede, tanto no Centro Especializado em Saúde (CES), com atendimento de áreas como neurologia, psiquiatria infantil, cardiologia, ginecologia de alto risco e endocrinologia, quanto no Centro Especializado em Reabilitação (CER), com ampliação da neuropediatria, ortopedia e fisioterapia. Também foram realizadas 246 inspeções sanitárias por meio de agendamento e busca ativa, fortalecendo a vigilância em saúde.

O relatório quadrimestral mostrou que, apesar do curto período, a gestão da prefeita Flávia Moretti (PL) tem enfrentado problemas históricos com medidas estruturantes e ações emergenciais, promovendo melhorias significativas na oferta de serviços e na qualidade do atendimento à população várzea-grandense.

“Temos um único objetivo: Melhorar o atendimento das instituições de saúde do nosso Município e garantir uma saúde melhor para os nossos munícipes. Claro que dentro de cinco meses não conseguimos mudar toda uma realidade da saúde, mas tenho certeza que estamos mudando e muito! E nós queremos mudar ainda mais e vamos mudar muito mais e de forma estrutural”, frisou Deisi Bocalon, secretaria municipal de Saúde de Várzea Grande, durante a audiência.

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