Com a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, o Natal, que é considerada a data mais importante do cristianismo, sofreu algumas mudanças este ano e até o mesmo o Papai Noel teve que se reinventar.
Aquele contato físico, marcado por longos abraços e troca de carinhos, algo muito comum nessa época, foram substituídos pelo contato digital, como forma de amenizar e manter as tradições cultivadas pelo público infantil.
Essa foi uma das opções adotadas pelo bom velhinho José Nilton, de 67 anos, que há 30 trabalha como Papai Noel, garantindo a diversão de milhares de crianças durante este período.
Com muito amor, paciência e dedicação, o personagem que tinha como palco os grandes centros comerciais, agora tem como grande aliada a tecnologia, que através da produção de vídeos permite que adultos e crianças encontrem o bom velhinho.
“Recebemos o carinho de muita gente, crianças e adultos, e devido à pandemia foi muito difícil para eu manter esse contato com eles. Muitos quando me encontram na rua querem abraçar, tirar fotos, mas isso não pode mais. Então, tive a ideia de começar a gravar as mensagens para as crianças para estar perto deles”, disse ao Notícia Max.
O Papai Noel conta ainda que até momento já produziu mais de 800 felicitações de forma gratuita, inclusive para países do exterior, como por exemplo, Suíça e Espanha.
Ainda segundo ele, a sua maior dificuldade neste ano foi a ausência do contato físico com a garotada, algo tido como essencial.
“Não poder abraçar as pessoas que encontram a gente, ver todo mundo querendo abraçar e não poder, as crianças principalmente que sempre que viam corriam para me abraçar. Eu estava andando na rua e os pais paravam para as crianças darem benção para mim e a gente sente muita falta do carinho que faz toda a diferença”, acrescentou.
Conforme o Papai Noel, essa alternativa tem trazido resultados positivos, justificado pela boa aceitação de seu público. Ele relata que chega a gravar diariamente até 80 mensagens.
“Eu comecei a fazer as mensagens. Tem dias que faço 80, 70, vamos fazendo, tudo gratuito. Algumas pessoas oferecem para pagar, porém não aceito, é um prazer poder fazer isso para as pessoas, ouvir as histórias delas”, destacou.
De acordo com o personagem, somente no Estado ele atua há 20 anos e atribuiu isso a sua grande popularidade.
Para ele, o ofício ao qual exerce é muito gratificante, algo que ele considera como uma missão divina.
“Isso foi uma missão que Deus me deu. Então, a gente trata todos mundo bem, por igual, sejam eles crianças ou adultos. A pandemia esta sendo bem difícil, mas a gente faz tudo para ver a alegria e o carinho das crianças”, concluiu.
Por mim, ele deixa um recado natalino para população mato-grossense. Veja:
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