O governo federal decidiu em reunião, nesta quarta-feira (28), intensificar as "forças-tarefa" voltadas a coibir fraudes no setor de combustíveis.
Segundo apurou o g1, membros de diversos órgãos se reuniram no Ministério de Minas e Energia. Além do próprio ministro Alexandre Silveira, participaram representantes de:
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
Ministério da Justiça e Segurança Pública;
Polícia Federal;
Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Na apresentação à qual o g1 teve acesso, os órgãos apresentaram ações que já têm tomado para combater essas fraudes.
A lista inclui uma proposta de projeto de lei, elaborado pelas pastas de Justiça e Minas e Energia, com normas para agravar a punição de furto e roubo de combustíveis, obrigações adicionais de gestão de riscos para o setor e combate aos "devedores contumazes" desse mercado.
Há também a sugestão de criar um Operador Nacional do Sistema de Combustíveis – a exemplo do que já existe para o setor elétrico.
Os órgãos estimam que, por ano, as perdas financeiras ultrapassem os R$ 30 bilhões somando a sonegação de impostos, a adulteração dos combustíveis e as fraudes de outros tipos.
De acordo com o governo, essa perda impacta não só a arrecadação de impostos, como o ambiente de concorrências entre as empresas que atuam no setor.
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