Nesta segunda-feira (26), a “era Carlo Ancelotti” na Seleção Brasileira terá o seu pontapé inicial. Afinal, o técnico italiano será apresentado oficialmente pela CBF e fará o anúncio da primeira lista de convocação, de olho nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Diante da expectativa para o começo do trabalho, o ex-atacante Sávio, que já defendeu o Real Madrid, apesar de não ter sido sob o comando de Ancelotti, explicou como o profissional poderá organizar a Seleção e devolver aos brasileiros a esperança por dias melhores. Desde a saída de Tite, aliás, a Canarinho passou pelo comando de Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, e não embalou.
“A capacidade e a história que o Ancelotti fez no Real Madrid é algo incrível. As pessoas que converso elogiam muito o trabalho dele pela capacidade de treinador, mas também da gestão do grupo. Já vi grandes jogadores e treinadores chegarem no Real e não terem sucesso, porque é um clube que exige uma capacidade técnica, tática, mas psicológica também. Portanto, minha expectativa pessoal é enorme, porque ele vem para algo diferente, que nunca treinou, que é uma seleção e uma seleção do tamanho da brasileira, em um momento ruim, conturbado. E chega um cara para transformar e fazer algo novo, que não vemos há muitos anos”, disse Sávio, em entrevista à ESPN.
“A expectativa de todos é pela capacidade que ele tem, pelo trabalho que ele tem, pela gestão de grupo que ele tem e pela história. Foi muito vencedor como jogador, é como treinador. Ele vai ter muito pouco tempo para pegar uma seleção com muitos problemas para reverter para a Copa do Mundo. Mas a gente tem expectativa e tem qualidade humana”, acrescentou.

Questão tática requer atenção especial
Diante da curiosidade pela metodologia a ser implementada neste início de trabalho, Sávio comentou sobre qual o maior desafio de Ancelotti. Para o ex-jogador, a questão tática merece atenção especial, já que o talento dos jogadores precisa caminhar para resultados nas quatro linhas.
“Confesso que estou curioso para saber a estratégia, até para ver, como é um treinador de muita capacidade, já deve ter feito algum estudo para tentar minimizar a questão de conhecer o grupo, quem ele vai convocar para esses jogos. Estou curioso, porque não é fácil, um treinador que está na Europa, muitos jogadores lá, só que não é a mesma coisa”, ressaltou Sávio.
“Tomara que ele consiga trazer isso, principalmente na questão tática, porque sabemos que temos muitos jogadores com capacidade individual. Agora, cabe a ele exercer essa questão tática que vai ser muito importante para a gente”, concluiu.
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