Meir Simcha concordou em conversar, mas queria fazer isso em um lugar especial, porque, para ele, este é um momento especial.
Em um lugar onde nação, religião e guerra estão intrinsecamente ligadas à política e à posse de terras, Simcha escolheu um pedaço de sombra sob uma figueira ao lado de uma fonte de água doce.
De seu carro empoeirado, um pequeno Toyota equipado com pneus off-road, ele tirou uma garrafa de suco feito de frutas, legumes e verduras.
"Não se preocupe, não tem adição de açúcar", ele disse, enquanto servia em copos plásticos.
Simcha é o líder de um grupo de colonos judeus que está transformando gradualmente uma grande extensão do terreno acidentado ao sul de Hebron, na Cisjordânia, que Israel ocupa desde que foi capturada na Guerra dos Seis Dias de 1967.
Ele colocou duas pedras planas grandes na sombra para servir de assentos, e nos sentamos em um pedaço de grama verde, mantida viva no calor intenso do verão pela água que pingava de um cano que saía da nascente.
Era um pequeno oásis ao pé de uma encosta íngreme, árida e rochosa, e o local, se não fosse pela nossa conversa, nos dava uma sensação de paz que a Cisjordânia raramente proporciona hoje em dia.
O conflito entre árabes e judeus pelo controle das terras entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo começou há mais de um século, quando sionistas da Europa começaram a comprar terras para estabelecer comunidades no território palestino.
Ele foi influenciado por momentos decisivos significativos.
O mais recente foi o ataque mortal de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas, e a resposta devastadora de Israel.
As consequências dos últimos 22 meses de guerra, e de quantos meses ainda restam até um cessar-fogo, ameaçam se espalhar por anos e gerações, assim como a Guerra dos Seis Dias em 1967, quando Israel capturou Gaza do Egito e Jerusalém Oriental e a Cisjordânia da Jordânia.
A magnitude da destruição e das mortes na guerra de Gaza obscurece o que está acontecendo na Cisjordânia, tomada por tensão e violência.
Desde outubro de 2023, a pressão de Israel sobre os palestinos da Cisjordânia aumentou drasticamente, justificada como medidas de segurança legítimas.
Evidências baseadas em declarações de ministros, líderes locais influentes como Simcha e relatos de testemunhas revelam que a pressão faz parte de uma agenda mais ampla, para acelerar a expansão dos assentamentos judeus nos territórios ocupados e acabar com qualquer esperança remanescente de um Estado palestino independente ao lado de Israel.
Os palestinos e grupos de direitos humanos também acusam as forças de segurança israelenses de não cumprir seu dever legal como ocupantes de proteger os palestinos, assim como seus próprios cidadãos — não apenas fazendo vista grossa para os ataques dos colonos, como até mesmo participando deles.
A violência por parte de colonos judeus ultranacionalistas na Cisjordânia aumentou drasticamente desde 7 de outubro de 2023.
O escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) estima uma média de quatro ataques de colonos por dia.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) emitiu um parecer consultivo afirmando que toda a ocupação do território palestino capturado em 1967 é ilegal.
Israel rejeita a opinião do TIJ e alega que as Convenções de Genebra que proíbem o assentamento em territórios ocupados não se aplicam — uma visão contestada por muitos de seus próprios aliados, assim como por advogados internacionais.
À sombra da figueira, Simcha negou todas as sugestões de que havia atacado palestinos, enquanto comemorava o fato de que a maioria dos agricultores árabes que costumavam pastorear seus animais nas colinas que ele ocupou e cuidar de suas oliveiras nos vales havia partido.
Ele considera os ataques do Hamas em outubro e a resposta de Israel desde então como um ponto de virada.
"Acho que muita coisa mudou, que o inimigo em nossa terra perdeu a esperança. Ele está começando a entender que está de saída; isso é o que mudou no último ano ou ano e meio."
"Hoje você pode andar por aqui, nas terras no deserto, e ninguém vai pular em cima de você e tentar te matar. Ainda há tentativas de se opor à nossa presença aqui nesta terra, mas o inimigo está começando a entender isso aos poucos. Eles não têm futuro aqui."
"A realidade mudou. Eu pergunto a você e às pessoas ao redor do mundo: Por que vocês estão tão interessados nesses palestinos? Por que se importam com eles? É apenas mais uma pequena nação."
"Os palestinos não me interessam. Eu me importo com o meu povo."
Simcha afirma que os palestinos que abandonaram os vilarejos e fazendas próximas aos cumes das colinas que ele reivindicou simplesmente perceberam que Deus destinou a terra aos judeus, e não a eles.
Em 24 de julho deste ano, um painel de especialistas da ONU chegou a uma conclusão diferente. Uma declaração emitida pelo escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia:
"Estamos profundamente preocupados com as alegações de intimidação generalizada, violência, desapropriação de terras, destruição de meios de subsistência e o consequente desalojamento forçado de comunidades, e tememos que isso esteja afastando os palestinos de suas terras e prejudicando sua segurança alimentar."
"Os supostos atos de violência, destruição de propriedade e negação de acesso a terras e recursos parecem constituir um padrão sistêmico de violações dos direitos humanos".
Simcha tem planos de fazer uma piscina na base da nascente onde nos sentamos para conversar. Como muitos outros que estão liderando a expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia, ele está cheio de planos. Quando o conheci, pouco depois de o Hamas ter rompido as defesas da fronteira israelense em 7 de outubro de 2023, ele vivia em um pequeno grupo de trailers isolados no topo de uma colina com vista para o Deserto da Judeia, que se estende até o Mar Morto.
Desde então, Simcha diz que sua comunidade cresceu para cerca de 200 pessoas em três colinas. Ele fazia parte da facção do movimento de colonos conhecida como "juventude das colinas", uma ala radical que se tornou notória pelo assédio violento aos palestinos. A maioria dos israelenses que se estabeleceram nos territórios ocupados não é como Simcha. Eles foram para lá não por motivos ideológicos e religiosos, mas porque os imóveis eram mais baratos.
Mas agora homens como Simcha estão no centro dos acontecimentos, com seus líderes no gabinete, liderando a ofensiva, casados, mais velhos, pensando não apenas em piscinas para seus filhos, mas na vitória sobre os palestinos, de uma vez por todas, e na posse eterna da terra pelos judeus.
Simcha parece um homem feliz. Ele acredita que sua missão — implementar a vontade de Deus transformando a Cisjordânia em uma terra para judeus, e não para palestinos — está progredindo bem.
O projeto de décadas de Israel
O projeto de Israel de assentar cidadãos judeus nos territórios recém-ocupados começou poucos dias após sua vitória em 1967. Ao longo dos últimos quase 60 anos, sucessivos governos israelenses e alguns simpatizantes ricos investiram enormes quantias de dinheiro e energia para chegar ao ponto em que cerca de 700 mil judeus israelenses vivem na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.
Tenho acompanhado o crescimento dos assentamentos durante cerca de metade do projeto, desde que fiz a minha primeira reportagem a partir dos territórios palestinos ocupados, em 1991. Nesse período, grande parte do terreno da Cisjordânia foi transformado. Os assentamentos maiores parecem pequenas cidades, e a Cisjordânia está dividida em secções por uma rede de estradas e túneis construídos por Israel, que servem tanto para reivindicar um direito inalienável sobre a terra como para gerenciar o tráfego.
À noite, no topo de colinas remotas, é possível ver as luzes dos trailers dos colonos que se consideram judeus pioneiros. Os olivais, pomares e vinhedos pertencentes a agricultores palestinos ao longo da rede rodoviária estão frequentemente cobertos de vegetação, muitas vezes salpicados por pilhas de entulhos deixados pelos edifícios demolidos por Israel.
Controlar a terra ao redor das estradas é necessário, diz Israel, para impedir ataques a judeus na Cisjordânia.
Os agricultores em áreas sob pressão dos colonos muitas vezes precisam de permissão militar para visitar suas terras, às vezes apenas uma vez por ano.
Era comum ver agricultores palestinos cuidando dos seus negócios de van ou burros. Em muitas partes da Cisjordânia, você simplesmente não os vê mais, especialmente em locais como os assentamentos a leste de Shiloh, na estrada para Nablus, onde pequenos grupos de tendas e trailers no topo das colinas se uniram para formar centros residenciais em expansão, ligados por redes rodoviárias sinuosas.
Quando comecei a fazer reportagens sobre os assentamentos, os líderes israelenses costumavam dizer que a segurança nacional dependia deles. Inimigos espreitavam do outro lado do Vale do Jordão, e expandir a fronteira, construir a terra, era um imperativo sionista.
Assim como o movimento kibutz de comunidades agrícolas coletivas nas décadas de 1920 e 1930 dentro do atual Israel, os assentamentos nos territórios ocupados após 1967 foram estrategicamente posicionados como uma primeira linha de defesa.
Neste conflito, a terra é um ativo vital.
Trocar as terras tomadas por Israel em 1967 pela paz com os palestinos, que as queriam para formar um Estado, estava no cerne do processo de paz de Oslo, que terminou em violência, mas proporcionou um falso lampejo de esperança na década de 1990.
Foi destaque no noticiário ao redor do mundo quando, após meses de negociações secretas na Noruega em 1993, houve um aperto de mãos no gramado da Casa Branca entre o então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, e o líder palestino, Yasser Arafat. Eles haviam assinado uma declaração de princípios que se esperava que levasse ao fim do conflito. Israel renunciaria a terras ocupadas para os palestinos. Em troca, eles abririam mão de suas reivindicações sobre os territórios que perderam quando Israel declarou independência em 1948.
A questão central do conflito ao longo do século 20, sobre quem controlava as terras que ambos desejavam, seria resolvida com a divisão do território.
Após uma cúpula final desastrosa em Camp David, em 2000, as esperanças de 1993 foram substituídas pela violência mortal de uma revolta palestina e uma resposta militar de grandes proporções por parte de Israel.
Parte da razão pela qual o processo de paz fracassou foi que outras forças, fora das negociações, estavam atuando.
O Hamas nunca abandonou sua crença de que toda a terra da Palestina era de propriedade islâmica, e usou ataques suicidas para desacreditar a noção de que a paz era possível.
Entre os sionistas religiosos em Israel, a vitória em 1967 havia impulsionado uma onda de messianismo — a crença de que um ser divino estava chegando para redimir o povo judeu.
Isso impulsionou o movimento dos colonos.
Rabin foi assassinado em novembro de 1995 por um extremista judeu criado em Herzliya, na costa do Mediterrâneo, que passava os fins de semana em assentamentos na Cisjordânia. Durante seu primeiro interrogatório pelo Shin Bet, o serviço de segurança israelense, ele pediu uma bebida para poder brindar ao fato de ter salvado o povo judeu de um caminho desastroso que negava a vontade de Deus.
Hoje, a ideia messiânica domina colonos como Simcha com mais força do que nunca.
Eles acreditam que a vitória em 1967 foi um milagre concedido por Deus, que restituiu ao povo judeu as terras ancestrais que lhes havia dado na região montanhosa da Judeia e Samaria — a área que grande parte do resto do mundo chama de Cisjordânia. Alguns acreditam que os eventos desde 7 de outubro prolongaram o milagre.
No verão passado, a ministra dos Assentamentos e Missões Nacionais, Orit Strock, colocou a questão desta forma para um audiência simpatizante em um posto avançado nas colinas de Hebron, a área onde Simcha opera.
"Do meu ponto de vista, este é um período milagroso", ela disse. "Me sinto como alguém parado em um sinal de trânsito, e então ele fica verde."
A declaração de Strock foi feita alguns dias antes de o TIJ emitir seu parecer.
Ela discursou em um assentamento nas colinas de Hebron que o governo tinha acabado de "legalizar".
A lei israelense distingue entre assentamentos "legais" e postos avançados "ilegais" — uma distinção que, na prática, está sendo obscurecida pelas ações do governo.
Os postos avançados rebatizados como "assentamentos novos" estão sendo legalizados retroativamente, à medida que o governo direciona fundos para eles.
Em uma cerimônia realizada em um deles, nas colinas ao sul de Hebron, em abril deste ano, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, cujos poderes sobre a ocupação também fazem dele uma espécie de governador da Cisjordânia, doou 19 veículos ATV aos colonos. Ele os elogiou por "conquistarem territórios enormes".
Um jornalista perspicaz do Times of Israel destacou que um dos colonos presentes na cerimônia, Yinon Levi, havia sido filmado assediando palestinos de um veículo ATV. Levi está sob sanção do Reino Unido e da União Europeia por usar violência para expulsar palestinos de suas terras, embora o presidente americano, Donald Trump, tenha suspendido sanções semelhantes impostas por Joe Biden.
Levi é um colono radical, casado com a filha de Noam Federman, um conhecido extremista. Federman é ex-líder do partido Kach, que é considerado uma organização terrorista por Israel, EUA, União Europeia e outros.
Em 28 de julho deste ano, Yinon Levi efetuou o disparo que matou Odeh Hathaleen, um jornalista e ativista palestino, durante um tumulto no vilarejo de Umm al-Khair, na Cisjordânia. Levi alegou legítima defesa, e foi libertado após três dias de prisão domiciliar.
Quando fomos a Umm al-Khair, o sangue seco de Hathaleen ainda estava no local onde ele foi morto.
Seu irmão, Khalil, contou à reportagem que ele estava segurando o filho de cinco anos, Watan, e filmando as cenas violentas com seu celular quando foi morto.
O movimento de assentamentos na Cisjordânia avançou rapidamente desde 7 de outubro, sob a direção de nacionalistas judeus linha-dura no gabinete — homens como Itamar Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional, e Bezalel Smotrich, líder de Strock no Partido Sionista Religioso.
Ben Gvir não foi convocado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) quando completou 18 anos, devido às suas crenças extremistas. Ele afirma que fez campanha para servir.
Os dois ministros são pessoas muito diferentes dos políticos seculares — generais aposentados como Yigal Allon, da esquerda israelense, e Ariel Sharon, da direita — dois homens que impulsionaram o movimento de assentamentos nas duas primeiras décadas após 1967.
Assim como Allon e Sharon, eles acreditam que a segurança requer poder.
Mas para Smotrich, Ben Gvir e seus seguidores, isso é sustentado pela certeza da crença religiosa.
A influência que eles adquiriram em troca de apoiar Netanyahu e mantê-lo no poder continua a frustrar e enfurecer a Israel secular.
Os oponentes israelenses de Smotrich usam a palavra "messiânico" como um termo pejorativo quando se referem a ele.
Allon e Sharon podiam ser implacáveis. Após a guerra de 1967, Allon defendeu a anexação de grandes partes da Cisjordânia e do Vale do Jordão. Nenhum dos dois acreditava estar fazendo a vontade de Deus.
O Hamas usa a religião para justificar sua oposição violenta à existência de Israel. Os sionistas religiosos do movimento dos colonos acreditam estar fazendo a vontade de Deus.
A crença numa conexão direta com Deus não garante a guerra. Mas dificulta alcançar os compromissos necessários para a paz.
'Agora os colonos são os militares'
Combinamos de encontrar Yehuda Shaul no cruzamento da estrada próximo a Sinjel. Ele é um dos mais proeminentes opositores da ocupação em Israel.
Shaul fundou uma organização chamada Breaking the Silence após, como soldado, ter visto em primeira mão as realidades inerentemente brutais de uma ocupação militar que já dura quase 60 anos.
Seus compatriotas israelenses rotularam muitas vezes os apoiadores da Breaking the Silence, que ele não lidera mais, como traidores.
As repressões militares israelenses desde os ataques de outubro reduziram a violência palestina contra os colonos, enquanto os ataques dos colonos contra os palestinos aumentaram drasticamente.
Shaul diz que a linha divisória entre os colonos e as FDI ficou confusa.
A guerra em Gaza exigiu a mais longa mobilização de reservistas militares — a espinha dorsal das IDF — na história de Israel. Para conseguir mais israelenses uniformizados, as brigadas na Cisjordânia formaram unidades de defesa regionais compostas por colonos.
"Agora, os colonos são os militares. Entre os militares, estão os colonos. Assim, aquele colono no topo da colina perto de uma comunidade palestina de pastores que os espancava e atirava pedras nos últimos dois, três ou quatro anos, tentando expulsá-los, agora é o soldado ou oficial uniformizado com uma arma responsável pela área."
"Então, quando ele chega a um palestino e diz: 'Você tem 24 horas para fazer as malas e ir embora ou vou atirar em você', o palestino sabe que não há nada para protegê-lo."
Shaul acredita que Israel tem duas opções. Uma delas, ele argumenta, é "o vetor que este governo está traçando: desalojamento, abuso, assassinato, destruição da vida palestina e, em última análise, um vetor para a transferência em massa da população".
"Ou então, são dois Estados, onde a Palestina reside ao lado de Israel, e ambos os povos aqui têm direitos e dignidade. Essas são as duas únicas opções que temos. Agora, você e qualquer pessoa que nos assiste, precisam escolher qual apoiar."
Ele usa uma linguagem para falar sobre a conduta de Netanyahu na guerra de Gaza desde 7 de outubro que é rara em Israel, mas comum entre os palestinos e cada vez mais ouvida entre os críticos de Israel na Europa.
Esta é parte da nossa conversa, à sombra do arame farpado e de aço entre o vilarejo de Sinjel e a Rodovia 60 — a principal estrada da Cisjordânia.
Ele diz: "Acho que enquanto vemos uma guerra de extermínio em Gaza... vemos uma enorme campanha do Estado e dos colonos... para basicamente fazer uma limpeza étnica dos palestinos de grande parte das terras da Cisjordânia."
Eu respondo: "É claro que, se Netanyahu estivesse aqui, ou qualquer um de seus apoiadores diria: 'Que bobagem. Trata-se da segurança de Israel contra o terrorismo e os ataques aos judeus'. O que você acha disso?"
Ele responde: "Na verdade, acredito que se o dia 7 de outubro nos ensinou alguma coisa, é que, se você realmente se importa em proteger a vida dos israelenses e palestinos, precisa cuidar das raízes profundas da violência: décadas de ocupação militar brutal, desalojamento de palestinos e um conflito que já dura cerca de 100 anos."
"Em última análise, a proteção da segurança e a sustentabilidade da autodeterminação judaica nesta terra estão interligadas e entrelaçadas com a conquista dos direitos de autodeterminação e igualdade para os palestinos."
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