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INTERNACIONAL Quinta-feira, 22 de Maio de 2025, 08:41 - A | A

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baleados

Dois funcionários da embaixada de Israel são mortos em ataque nos EUA

Vítimas eram um casal de namorados às vésperas do noivado, segundo o embaixador de Israel. Elias Rodriguez, suspeito de ser o autor dos tiros, gritou 'Palestina Livre' quando foi preso e, segundo testemunhas, confessou o crime

G1

Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington D.C.. O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo.

Os funcionários da embaixada israelense mortos foram identificados como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal (leia mais abaixo). Eles haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.

Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso minutos depois do crime suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.

"Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou a designer Katie Kalisher, de 29 anos, que participava do evento.

O criminoso, que segundo a polícia não tem antecedentes criminais, foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado. A Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o caso.

O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antessemitas.

Vítimas iam casar

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas eram um casal jovem que estava . "O jovem (Yaron) comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na semana que vem, em Jerusalém", disse Leiter. "Eles estavam no auge de suas vidas".

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou os nomes. Leia mais sobre o casal.

O CEO do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês), confirmou ao canal ABC News que a organização sediava um evento no museu nesta noite.

"Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local. Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre exatamente o que aconteceu, nossa atenção e nossos corações estão voltados exclusivamente para os feridos e suas famílias", disse.

Ainda segundo o canal, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.

O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.

"Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu ele no X.

Reação dos líderes
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, nesta quinta (22), que está chocado com a morte do casal.

Ele chamou o caso de "assassinatos antissemitas" e disse que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.

Mais cedo, nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido.

"Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!", disse.

O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso" em suas redes sociais.

"Atacar diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar um limite inaceitável", escreveu ele.

A porta-voz da embaixada de Israel, Tal Naium Cohen, disse em comunicado que tem confiança nas autoridades para capturar o responsável pelo tiroteio.

"Temos total confiança nas autoridades policiais, tanto em nível local quanto federal, para capturar o atirador e proteger os representantes de Israel e as comunidades judaicas em todos os Estados Unidos", diz o comunicado.

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