Ele já foi o maior de todos. Ícone dos quadrinhos, símbolo da perfeição masculina, inspiração para gerações. Mas nos últimos anos, o Superman parecia ter perdido espaço — e até um pouco de relevância — enquanto heróis mais “gente como a gente” ganhavam o coração do público. Mas agora… ele voltou. E voltou diferente.
Sem spoilers, o que dá pra dizer é que a DC decidiu fazer o que muita gente não teve coragem: atualizar o Superman para o século XXI. E o que isso significa? Significa que aquele homem intocável, sempre certo, emocionalmente travado e isolado do mundo, deu lugar a um sujeito mais aberto, mais sensível e — por que não? — mais interessante.
É uma mudança que acompanha o que muita gente está vivendo hoje. O Superman, que já foi a cartilha do homem ideal (racional, forte, frio), agora aparece mais conectado com o que sentimos, com o que precisamos, com o que queremos ver nos nossos heróis. Ele não perdeu força — ganhou profundidade.
Se o velho Superman era feito de aço, esse novo é feito de carne, osso… e alma.
E talvez, nesse momento histórico, isso seja mais revolucionário do que qualquer superpoder.
Nailton Reis é Psicólogo Clínico com especialização em Neuropsicologia Cognitiva Comportamental, Avaliação Psicológica e Psicologia do Trânsito em Cuiabá-MT
CRP 18/7767
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