Um estudante de 15 anos, que teve o nome preservado, foi agredido por um grupo de sete colegas após uma discussão no banheiro da Escola Estadual Antônio Epaminondas, no bairro Lixeira, em Cuiabá, na última quarta-feira (6).
Segundo a Polícia Militar, a vítima contou que entrou no banheiro e acendeu a luz, que estava apagada. Um dos alunos teria dito que ele apagasse, mas o adolescente se recusou, dizendo que iria escovar os dentes.
Após isso, os alunos, com idades entre 14 à 17 anos, passaram a agredir o estudante com socos, chutes, além de golpes com um pedaço de madeira. Ainda segundo a PM, os ataques começaram dentro do banheiro e continuaram até o pátio da escola. Uma professora interveio e conseguiu conter a confusão. O atual estado de saúde da vítima não foi informado.
Dois dos agressores apresentavam ferimentos devido a briga. Todos foram conduzidos à Central de Flagrantes, acompanhados pelos responsáveis legais.
Este é o segundo caso em apenas uma semana em Mato Grosso. O primeiro aconteceu na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (a 415 km de Cuiabá). Na ocasião, 4 menores foram internadas devido a imitar um 'salve', utilizado por facções criminosas. Toda agressão foi filmada e divulgadas nas redes sociais.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) informou que a gestão escolar adotou as medidas de segurança necessária para segurança da vítima.
Veja nota na íntegra:
A respeito do caso de violência registrado no dia 6 de agosto de 2025, em que seis adolescentes agrediram fisicamente um colega de classe na Escola Estadual Antônio Epaminondas, a gestão Escolar informa que foram adotadas, desde o primeiro momento, medidas para garantia da segurança da vítima, os pais e responsáveis dos envolvidos foram convocados imediatamente para acompanhar os estudantes até a delegacia, onde foi registrado Boletim de ocorrência, além disso, a Gestão Escolar informou o fato ao Conselho Tutelar solicitando acompanhamento das famílias dos jovens envolvidos, além das medidas pedagógicas, psicossociais e institucionais para o devido enfrentamento do caso no ambiente escolar.
A escola conta com professora Mediadora Escolar e com o apoio da Equipe Psicossocial da Diretoria Metropolitana de Educação, que diante do relato de violência, desenvolverá as seguintes ações:
* Acolhimento do estudante e de sua família;
* Realização de rodas de conversa com a turma;
* Palestra educativa abordando violência e bullying;
* Registro das ações em ata e encaminhamento da vítima ao CAPSi para acompanhamento especializado.
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