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AGRONEGÓCIO Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 09:30 - A | A

Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 09h:30 - A | A

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Em MS, produtores são conscientes da importância do vazio sanitário

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REPRODUÇÃO

VAZIO SANITÁRIO

 

O Comitê Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, vinculada ao Conselho Estadual de Recursos Administrativo (CERA) e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), reuniu-se no dia 16, na Secretaria, para analisar, discutir e deliberar sobre os trabalhos desenvolvidos pela Agência de Defesa Sanitária Vegetal e Animal (IAGRO), em relação ao cumprimento do vazio sanitário da soja, que acontece de 15 de junho a 15 de setembro, do calendário de plantio, que vai até 31 de dezembro, e do cadastramento obrigatório que termina em 10 de janeiro do ano seguinte, para os produtores de soja de Mato Grosso do Sul.

 

Após apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante as safras 2017/18 e 2018/19, da Agência, cuja amostra de fiscalização foi de 25 % da área plantada – cerca de 2,8 milhões de hectares – com baixos índices de autuações (1%), conclui-se que os produtores do Estado estão conscientes e seguindo amplamente as normas de Defesa Fitossanitária.

 

Outra preocupação levantada pelo grupo foi com o país vizinho, Paraguai, que não desenvolve a mesma metodologia de vazio sanitário, aumentando o potencial de inoculo (esporos) a cada safra, já que estes são trazidos pelos ventos.

 

Sob outra ótica, a disponibilidade de novos fungicidas eficientes, aliado a resistência desenvolvida pelo fungo causador (Phakopsora Pachyrhizi) aos produtos disponíveis no mercado, são fatores de preocupação dos especialistas.

 

O grupo ressaltou a importância do trabalho de fiscalização desenvolvido pelo IAGRO, em convênio com a Superintendência de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nas últimas safras.

 

Para o coordenador de Agricultura da Semagro, Fernando Nascimento “Não obstante ao comportamento dos produtores sul-mato-grossenses, a doença é séria e pode comprometer a produção de soja em MS e no Brasil, por isto o Comitê deliberou que as medidas adotadas devem ser mantidas, aperfeiçoadas e integradas com outras que a pesquisa científica gerar para minimizar e controlar a doença”.

 

Ao concluir o encontro Fernando destacou a participação de representantes do Estado, no próximo dia 30 de maio, em Brasília, no evento que discutirá este tema, sob a coordenação do SENAR e do Ministério.

 

O Comitê é um órgão técnico composto por representantes da SEMAGRO, EMBRAPA, AGRAER, IAGRO, SFA/MAPA, UCDB, OCB/MS, CREA/MS, FAMASUL/SENAR, APROSOJA, FUNDAÇÃO MS, FUNDAÇÃO CHAPADÃO.

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