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BRASIL Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2019, 10:56 - A | A

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PLANOS FUTUROS

Bolsonaro diz que em 2022 estará em "campanha de uma forma ou de outra" e que PSL está "cheio de traíra"

G1

Guilherme Mazui/G1

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (11) que o PSL está “cheio de traíra” e que ele participará da campanha eleitoral de 2022 de “uma forma ou de outra”.

 

Bolsonaro deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito presidente, em meio a uma crise com integrantes do partido. Ele coordena a criação de uma nova legenda, a Aliança pelo Brasil.

 

A fala do presidente, registrada pelo canal “Cafezinho com Pimenta”, ocorreu quando ele saía da residência oficial do Palácio da Alvorada. Bolsonaro conversava com apoiadores e abordou os planos para as eleições de 2022.

 

“Pessoal, em 22 tem eleição? Eu vou estar na campanha de uma forma ou de outra. Mesmo que eu não venha a candidato, vou fazer campanha. Não é por mim, não”, disse o presidente.

 

Bolsonaro prosseguiu o raciocínio ao afirmar que terá “critério concreto” para aceitar filiados no Aliança e que não permitirá a entrada de “traíra”.

 

“Estou fazendo um partido que vai estar de novo sem televisão. Eu vou ter critério concreto para botar gente no meu partido. Não vou botar traíra. Entrou traíra [no PSL] porque foi em cima da hora. Cheio de traíra o partido que eu deixei para trás”, afirmou.

 

Novo partido

O ato de lançamento do Aliança ocorreu em novembro, em Brasília. A nova legenda ainda depende da coleta de assinaturas e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Segundo o ex-ministro do TSE Admar Gonzaga, secretário-geral da nova legenda, os filiados ao Aliança deverão, entre diversos requisitos, seguir os critérios da Lei da Ficha Limpa. Os filiados não poderão, por exemplo, ter condenações em segunda instância por crimes hediondos ou equivalentes, crimes contra a mulher, crianças e adolescentes, e de lavagem de dinheiro.

 

A saída de Bolsonaro do PSL foi motivada pela disputa entre ele e o presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), pelo comando da legenda, o que envolve recursos públicos para o financiamento das candidaturas.

 

A divergência se tornou pública em outubro, quando Bolsonaro pediu a um apoiador, na portaria do Alvorada, para esquecer o PSL e disse que Bivar estava "queimado para caramba". A crise com o PSL provocou um racha na bancada do partido.

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