O presidente Jair Bolsonaro acredita que há margem para reajustar o salário mínimo e, assim, corrigir a defasagem do último aumento. A diferença ocorreu porque o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019 ficou em 4,48%, enquanto o governo considerou estimativa divulgada anteriormente para a inflação de 3,86%. O piso para este ano foi fixado em R$ 1.039.
"Vou reunir com o [ministro da Economia] Paulo Guedes agora à tarde, eu acho que tem brecha para a gente atender. A inflação de dezembro foi atípica, né? Por causa do preço da carne", afirmou o presidente, ao sair do Palácio da Alvorada nesta terça-feira.
Bolsonaro terá audiência com o ministro da Economia às 14h para tratar do tema.
"Cada um real [a mais no salário mínimo] são mais ou R$ 300 milhões no orçamento, a barra é pesada. Mas, apesar de ser pequeno o reajuste, R$ 4 ou R$ 5, a gente tem que repor", argumentou.
Reformas tributária e administrativa
O presidente defendeu também a necessidade de dar sequência a reformas para manter o crescimento da economia. Questionado sobre o futuro das reformas tributária e administrativa, respondeu:
"Minha ideia é fazer da melhor maneira possível, que ela possa ser aprovada, sem muito atrito", disse, sem detalhar a qual reforma se referia. "A economia está recuperando, mas, se nós pararmos a reforma, a gente pode perder o que ganhou até agora".
Para Bolsonaro, o Congresso está "bem consciente" sobre a importância da aprovação de reformas. Na última semana, o presidente já havia dito que pretende enviar a proposta de reforma administrativa no mês que vem. A reforma tributária depende de um acordo entre o texto em elaboração no Ministério da Economia e propostas de autoria da Câmara e do Senado que já estão em discussão no legislativo.
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