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26 de Abril de 2024

BRASIL Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2019, 13:59 - A | A

Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2019, 13h:59 - A | A

INFLAÇÃO DO ANO

Inflação de 2018: veja as maiores altas e as maiores baixas e o que mais pesou no bolso

Marta Cavallini, G1

A tangerina e o tomate foram os itens que mais subiram em 2018, segundo os dados de inflação divulados nesta sexta-feira (11). Já o abacate e o limão foram os que mais tiveram a maior queda. Entre as 20 maiores altas e baixas no ano passado, a maior parte é composta por alimentos - um dos grupos que mais pressionou a inflação de 3,75% do ano passado.

 

O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), veio dentro do esperado pelo mercado e cumpriu com folga a meta de inflação perseguida pelo Banco Central, ficando dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que era entre 3% e 6%.

 

Entre as 20 maiores altas, apenas dois subitens não são alimentos: aluguel de veículo e passagem aérea. Já nas maiores baixas, cinco itens não são alimentos: artigos de maquiagem, seguro voluntário de veículo, perfume, agasalho feminino e televisor.

 

 

Apesar de a tangerina liderar a alta em 2018, o tomate teve maior impacto no bolso dos brasileiros dentro do grupo de alimentação. Assim como o abacate, apesar de ter sido o item que mais caiu, o alimento cuja queda teve maior impacto foi o café moído (veja listas abaixo). Isso acontece porque alguns itens estão mais presentes na cesta de compras dos brasileiros – e, por isso, mesmo altas menores são mais sentidas no bolso.

Além da alimentação, os grupos que mais pressionaram o índice foram habitação e transportes - os três grupos foram responsáveis por 66% do IPCA do ano.

 

Individualmente, o preço do plano de saúde foi o item com maior impacto na inflação do ano, segundo o IBGE - com alta acumulada de 11,17%.

 

20 maiores altas

Tangerina: 76,4%

Tomate: 71,76%

Aluguel de veículo: 36,81%

Cebola: 36,71%

Laranja-baía: 33,4%

Pimentão: 27,13%

Batata-inglesa: 23,76%

Gás veicular: 22,18%

Laranja-pera: 19,48%

Maçã: 18,42%

Maracujá: 18,16%

Farinha de trigo: 18,1%

Passagem aérea: 16,92%

Mamão: 16,26%

Brócolis: 15,72%

Peixe-merluza: 14,48%

Carvão vegetal: 14,05%

Abóbora: 13,50%

Repolho: 13,08%

Cenoura: 12,59%

20 maiores baixas

Abacate: -27,9%

Limão: -19%

Feijão-macassar (fradinho): -16,73%

Artigos de maquiagem: -13,3%

Farinha de mandioca: -13,26%

Feijão-branco: -12,35%

Peixe-peroá: -11,71%

Mandioca (aipim): -11,61%

Alho: -10,81%

Manga: -10,57%

Quiabo: -9,18%

Seguro voluntário de veículo: -8,86%

Perfume- 8,56%

Café moído: -8,22%

Agasalho feminino: -7,87%

Televisor: -7,72%

 

Altas com maiores impactos entre os alimentos:

Tomate: 71,76% (0,13 p.p.)

Frutas: 14,10% (0,13 p.p.)

Refeição fora: 2,38% (0,12 p.p.)

Lanche fora: 4,35% (0,09 p.p.)

Leite longa vida: 8,43% (0,07 p.p.)

Pão francês: 6,46% (0,07 p.p.)

Carnes: 2,25% (0,06 p.p.)

Batata-inglesa: 23,76% (0,04 p.p.)

 

Baixas com maiores impactos entre os alimentos:

Café moído: -8,22% (-0,03 p.p.)

Farinha de mandioca: -13,26% (-0,02 p.p.)

Açúcar cristal: -6,36% (-0,02 p.p.)

Alho: -10,81% (-0,01 p.p.)

Ovos: -4,03% (-0,01 p.p.)

Açúcar refinado: -5,93% (-0,01 p.p.)

Feijão-fradinho: -16,73% (-0,01 p.p.)

Sorvete: -4,07% (-0,01 p.p.)

 

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