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BRASIL Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2019, 08:24 - A | A

Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2019, 08h:24 - A | A

LEVANTAMENTO EM 24 ESTADOS

Juízes ganham vale-refeição acima do salário mínimo; Congresso reviu 30% dos vetos de Bolsonaro

BLOG DO MATHEUS LEITÃO

 

O Estado de S. Paulo revela, em sua reportagem principal, números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre juízes de 24 estados que receberam mais de R$ 1 mil por mês em vale-refeição em 2019, valor que supera os R$ 998 do salário-mínimo.

 

Em Pernambuco, segundo o estudo do CNJ, o vale-refeição chegou aos R$ 4,7 mil mensais, e depois foi reduzido para R$ 1.068. Além do benefício chegar a 4,8 vezes o valor do salário mínimo, a cifra recorde também ultrapassa o dobro da renda média dos trabalhadores brasileiros, que é de R$ 2,3 mil mensais.

 

De acordo com o levantamento, os critérios para o pagamento do benefício variam em cada região, mas em apenas três estados o valor vigente para auxílio refeição do Judiciário, de R$ 910 mensais, é respeitado: no Maranhão, no Pará e no Rio Grande do Sul.

 

Segundo o jornal, os magistrados dos demais estados podem gastar, só em restaurantes, um valor que muitas famílias brasileiras usam para cobrir todas as despesas do mês.

 

Quando se somam todos os “penduricalhos”, como o vale-refeição, auxílio-moradia, auxílio pré-escolar e auxílio-natalidade, o salário médio dos magistrados brasileiros chega a R$ 43,4 mil, acima do teto constitucional de R$ 35,4 mil. “Vale-refeição de juízes supera salário mínimo em 24 Estados”, informa a manchete do Estadão.

 

 

RECORDE DE VETOS DERRUBADOS

 

O matutino paulista também destaca, em sua primeira página, que o Congresso Nacional reviu quase 30% dos vetos do presidente Jair Bolsonaro em projetos no primeiro ano de seu mandato.

 

Segundo o jornal, ele não conseguiu manter integralmente os vetos feitos a 17 propostas aprovadas no Legislativo. De acordo com o Estadão, os parlamentares derrubaram o veto integral em seis projetos e, nos outros 11 textos, retomaram 52 de 333 dispositivos barrados por Bolsonaro.

 

Em apenas um ano a frente do Planalto, o atual presidente já superou em vetos alterados pelo Congresso os governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, somados.

 

O número de vetos de Bolsonaro derrubados parcial ou totalmente só não superou ainda a os do ex-presidente Michel Temer durante os dois anos e meio a frente do Executivo.

 

Entre 2016 e 2018, durante seu mandato tampão após o impeachment sofrido por Dilma, Temer teve um total de 21 reveses.

 

CRESCEM CONTRATOS PARA INTERMITENTE

 

Em seu destaque principal, O Globo informa que o número de vagas em contrato intermitente, nos quais o empregado tem jornada flexível e pode ser chamado para o serviço apenas algumas vezes na semana, cresceu 70% no Brasil em um ano, com 82 mil contratações.

 

Segundo especialistas ouvidos pelo Globo, o modelo de contratação, já adotado por grandes varejistas, hotéis e redes de fast-food, é mais precário que o convencional, mas pode servir como trampolim para quem está fora do mercado formal.

 

No mês de novembro, 12% das vagas criadas com carteira assinada no país foram de trabalho intermitente. Segundo o matutino paulista, 11.354 dos 99.232 postos abertos no último mês foram no novo modelo. “Trabalho intermitente cresce 70% em um ano”, sublinha a manchete do Globo.

 

MAIORIA QUER MAIS INVESTIMENTO SOCIAL

 

Em seu texto principal, a Folha de S.Paulo mostra que, para 57% dos brasileiros, o governo deve combater a violência com o aumento de investimentos na área social. Levantado pelo instituto Datafolha em dezembro, os dados mostram ainda que 42% da população acredita em mais recursos para a polícia.

 

De acordo com o matutino paulista, entre os seguidores mais fiéis do presidente Bolsonaro: 51% preferem mais medidas contra o desemprego e em prol da educação, ao passo que 47% creem que o maior treinamento e equipamentos para os agentes de segurança sejam a solução contra a violência.

 

A pesquisa revelou também que quanto mais jovem o entrevistado, maior a defesa de soluções via social, enquanto os mais pobres e menos escolarizados tendem a preferir mais investimentos na polícia. “Maioria quer mais investimentos social contra violência”, diz a manchete da Folha.

 

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