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BRASIL Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 15:17 - A | A

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ALERTA

OMS inclui cidade de São Paulo em área de risco de febre amarela

O Globo

 

Considerando o aumento de casos de febre amarela em macacos e humanos no Brasil desde o ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira uma alteração na recomendação de cuidados para viajantes com destino ao país. Na atualização, a entidade orienta os turistas estrangeiros com planos de visitar o Estado de São Paulo a se vacinar contra a doença ao menos dez dias antes da viagem.

A alteração passa a considerar como área de risco uma porção do estado que inclui o litoral e a capital paulistana, para os quais não havia recomendação de vacina até então.

Até o surto de febre amarela registrado no ano passdo, a OMS recomendava a vacina para todos os estados do Norte e do Centro-Oeste do Brasil, além de Maranhão, Minas Gerais e trechos dos estados do Sul, São Paulo, Bahia e Piauí. Com o aumento de casos em 2017, a entidade passou a considerar o Norte do Estado do Rio, o Sul da Bahia e todo o Espírito Santo como área de risco para a febre amarela.

O litoral de São Paulo e uma porção central do estado que incluía a capital paulistana não estavam dentro da área considerada de risco pela OMS. Mas a atualização divulgada nesta terça-feira altera isso. A partir de agora, observando a morte de macacos e os casos confirmados em humanos no território paulista, a OMS determinou que todo o estado deve ser tratado como área de risco. Consequentemente, todos os viajantes com destino a São Paulo devem se vacinar.

O texto sobre a recomendação publicdo no site da OMS observa que, de dezembro de 2016 a junho de 2017, o Brasil registrou 777 casos de febre amarela, com 261 mortes, em oito estados. A maioria dos diagnósticos estava concentrada em Minas Gerais, mas muitas ocorrências foram registradas também em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Pará e Tocantins).

Em São Paulo, o governo contabiliza 21 mortes por febre amarela desde janeiro de 2017. O Rio de Janeiro já registrou três mortes este ano. Foram dois óbitos em Valença, no Sul Fluminense, e um em Teresópolis, na Região Serrana. Por causa disso, campanhas de vacinação contra a doença estão em andamento em ambos os estados.

 

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