Cuiabá, 26 de Abril de 2024
Notícia Max
26 de Abril de 2024

CIDADES Domingo, 17 de Março de 2019, 13:18 - A | A

Domingo, 17 de Março de 2019, 13h:18 - A | A

MOTIVO FÚTIL

Acusada de matar amiga a facadas é denunciada pelo MPE

Natália Araújo

Ministério Público do Estado denuncia Aldirene da Silva Santana, 26, por homicídio qualificado, por motivo fútil. Ela é acusada de matar a amiga Fernanda Souza Silva, 22, após uma discussão, no final do mês passado, em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).

 

Reprodução

morte amiga

 

Conforme a denúncia oferecida pelo promotor Jorge Paulo Damante Pereira, o assassinato aconteceu quando Fernanda foi até a casa de Aldirene. A suspeita teria delatado a vítima para o indivíduo com o qual se relacionava, informando ele sobre o envolvimento de Fernanda com outros homens. “Porquanto o fez devido ao ciúme excessivo que sentia do ex-namorado (W.), em virtude de ter descoberto que Fernanda havia se relacionado com ele”, frisa o texto.

 

 O rapaz e a vítima terminaram o relacionamento. Todavia, Fernanda resolveu tomar satisfações com a Aldirene e foi até a residência, na companhia de outra amiga, J.P.R. Houve uma discussão e ocorreu o assassinato. “Aldirene tomou posse de uma faca e a cravou no peito de Fernanda, que morreu devido às lesões no pulmão e coração”, narra a denúncia.

 

O promotor ainda pontuou que sejam imputadas à denunciada as implicações próprias da lei dos crimes hediondo, uma vez que se trata de um crime de homicídio qualificado, ou seja, praticado em circunstância que revela perversidade. Neste caso, o motivo fútil. De acordo com a legislação, as penas desses crimes são cumpridas inicialmente em regime fechado e a progressão de regime ocorre de maneira diferenciada.

 

Além disso, a promotoria requereu a autorização para a extração e acesso aos dados do aparelho celular apreendido com Aldirene. A averiguação, de acordo como MPE, é importante para a apuração do crime e também esclarecer o possível envolvimento de outras pessoas no caso.

 

Aldirene está recolhida na Penitenciária Feminina de Rondonópolis. No dia do crime, 26 de fevereiro, foi presa em flagrante, porque vizinhos não deixaram ela fugir. Na audiência de custódia, teve a prisão convertida em preventiva.

 

A Polícia Judiciária Civil (PJC) finalizou o inquérito e indiciou a mulher por homicídio qualificado.

 

Na semana passada, a defesa pediu a revogação da prisão sob a alegação de que não há fundamentos para a segregação cautelar. Para tanto, ressaltou que a ré possui condições pessoais favoráveis como a primariedade, ocupação lícita, bons antecedentes e residência física.

 

Entretanto, o juiz Wagner Plaza Machado Junior indeferiu o pedido de liberdade ao julgar que não havia fundamentação embasando o pedido.

 

 

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.

0 Comentários