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CIDADES Quarta-feira, 22 de Maio de 2019, 15:26 - A | A

Quarta-feira, 22 de Maio de 2019, 15h:26 - A | A

BANDEIRA HAITIANA

Dia da bandeira haitiana é celebrada na Escola Heliodoro com carnaval e comida típica

Redação

Cerca de 200 pessoas estiveram na Escola Estadual Heliodoro Capistrano, no Parque Cuiabá, na Capital, participando da comemoração do Dia da Bandeira do Haiti – equivalente ao nosso 7 de Setembro. Essa festa é realizada há três anos e visa integrar os alunos imigrantes e suas famílias.

 

Na programação do evento, houve o canto do hino do Haiti e a apresentação de dança e comida típica. Neste ano, a escola atende 35 alunos imigrantes do país que está localizado na América Central, mas que escolheram Cuiabá para iniciar uma nova vida.

 

Para a celebração, que ocorreu na noite do dia 17 de maio, houve a participação de estudantes principalmente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do ensino noturno. 

 

Segundo Igrid Cunha Gayva, professora de língua portuguesa para imigrantes, quando o imigrante entre em outro país, ele adquire a cultura da nova pátria e ao mesmo tempo procura espaço para mostrar a cultura que trouxe.

 

“Essa festa transcorreu de modo até mais agradável do que se esperava. Tivemos ex-alunos que apareceram por lá para participar, tamanha a repercussão. Muitos desses ex-alunos participaram das outras duas festas”, destaca.

 

Na apresentação musical, os alunos haitianos mostraram o carnaval deles, que é um pouco diferente do brasileiro. Mesmo assim, a plateia participou, atendendo o chamado dos “Hermanos”. A professora lembra que, nesse momento, os convidados participam. “E os brasileiros, que são de natureza mais extrovertida, entraram na dança”.

 

“A comida típica que os estudantes prepararam foi o legumm, um prato à base de legumes, como cenoura, repolho, berinjela, agrião e também carne de porco, que fez muito sucesso. Todos saborearam deixando os anfitriões satisfeitos”, avalia a professora. Igrid acredita que a festa cumpriu seu papel de integração entre brasileiros e haitianos.

 

A professora explica que, os imigrantes cursam inicialmente língua portuguesa. Assim que obtiver um bom domínio, passam a estudar com os demais alunos da EJA.

 

 

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