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CIDADES Quinta-feira, 18 de Outubro de 2018, 09:48 - A | A

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2018, 09h:48 - A | A

MONITORADO

Justiça proíbe Arcanjo de passar fins de semana em fazenda

Redação

Reprodução

 

O juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidelis, proibiu o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro de dormir nos fins de semana em sua fazenda, a São João, na BR-163, zona rural de Várzea Grande.  As informações baseiam-se numa decisão proferida pelo magistrado no último dia 11 de outubro. Geraldo Fidelis explicou em sua decisão que a autorização deveria ser concedida em “situação pontual”, sem a abertura de “novas zonas de inclusão”. 

 

Arcanjo deixou a prisão em fevereiro deste ano, e desde então cumprem pena no regime semiaberto além de medidas cautelares impostas pela Justiça, além disso conseguiu autorização de dormir de sexta-feira a domingo em sua fazenda em Várzea Grande.

 

Geraldo Fidelis lembrou, no entanto, que o deslocamento diário entre a residência do ex-bicheiro, em Cuiabá, até a cidade vizinha de Várzea Grande “não parece algo inviável”. “Não pode passar sem registro que a Fazenda São João é muito próxima à zona urbana de Várzea Grande e o deslocamento do sentenciado, daquela localidade até sua residência, no horário normal de recolhimento, às 20 horas, depois de um dia de trabalho, não parece algo inviável ou difícil de se realizar”, explicou o juiz.

 

“Ora, não se negaria uma autorização para uma situação pontual, ou excepcional, para realizar o dito pernoite, mas não se recomenda autorizar aberturas de novas zonas de inclusão, sob pena de, aumentando o número de locais a serem monitorados, inviabilizar o monitoramento das pessoas em regime semiaberto, que estão com tornozeleiras eletrônicas”, diz trecho extraído da decisão.

 

João Arcanjo foi condenado pelos assassinatos dos empresários Fauze Rachid Jaudy, Rivelino Jacques Brunini e Domingos Sávio Brandão. Além das mortes, Arcanjo, que também possui o título de “comendador”, também é acusado de diversas fraudes que envolveram lavagem de dinheiro público desviado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), além do Poder Executivo Estadual. Alguns deste fatos são investigados na operação “Arca de Noé”, da Polícia Federal.

 

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