Intercâmbio educacional, estudantil ou cultural são palavras e expressões tão sonhadas pelos jovens. A ideia principal seria a troca mútua entre estudantes de um determinado lugar, geralmente fora do país de origem, para aprender a língua nativa, além da cultura e hábitos praticados de outra nação para fins profissionais e até mesmo pessoais.
Mas e o intercâmbio de presidiários, o que seria a ideia já praticada no país? A transferência de detidos, que são normalmente líderes de facções criminosas e pessoas de alta periculosidade para impedir a comunicação com outros membros da organização na tentativa de evitar que o acusado continue praticando crimes.
O deputado estadual João Batista (PROS) é totalmente contra esse procedimento adotado no Brasil. O parlamentar defende a criação de uma penitenciária de segurança máxima em cada Estado, com objetivo de separar os líderes de facções criminosas e presos de alta periculosidade ao invés de manter o intercâmbio deles em outro estado.
“O acusado de certa forma acaba aprendendo outra modalidade de crime do Estado. Então sou a favor da criação, mas desde que a penitenciária não seja federal, se não o Governo Federal continua administrando e vai continuar mantendo a transferência de presos de um estado para o outro. Para que a criminalidade diminua, é necessário isolar os presos para que eles não tenham contato com ninguém”, defendeu.
Além dessa proposta, Batista afirmou que também luta para que o Estado retire todas as fontes de energia da parte interna das unidades, já que assim é possível evitar a utilização de celulares.
“Nesse ponto temos outra barreira que precisa ser estudada que é a questão da ventilação e claridade. Por conta disso, estou acompanhando junto ao Grupo de Monitoramento e Fiscalização da Penitenciária Central do Estado (PCE) para que o direito do preso seja mantido, porém que seja restringido a organização criminosa dele”, finalizou.
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