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CIDADES Quarta-feira, 17 de Outubro de 2018, 16:20 - A | A

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2018, 16h:20 - A | A

GRAMPOS

MP pede nova prisão do cabo Gerson por descumprimento de medidas cautelares

Redação

 

O promotor do Ministério Público do Estado (MPE), Allan Sidney do Ó Souza, requereu à Justiça a prisão preventiva do cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Junior, envolvido no esquema de grampos ilegais em Mato Grosso, após a constatação de que teria ido ao Malcom Pub na noite do dia 30 de agosto, o que descumpriria as condições impostas em sede de Habeas Corpus. 

 

O relatório de monitoramento do cabo apontou um número expressivo de violações da tornozeleira eletrônica, consistente em carga baixa de bateria, descarregamento total da bateria e, ainda, ausência de sinal GPRS (por mais de um dia), “coincidentemente, durante o período supramencionado”.

 

Gerson confessou ter frequentado a casa noturna em Cuiabá no último mês de agosto, descumprindo medida cautelar imposta pela Justiça, como condição para sua liberdade.  Ele disse que foi buscar a esposa que havia ido até o local após um desentendimento entre o casal. 

 

"O descumprimento de quaisquer das medidas cautelares impostas por si só já eram motivo suficiente para a determinação de nova prisão, porém, o cabo Gerson foi além, forjando provas de modo a conseguir se defender", escreveu o promotor.

 

Para o MPE é “absolutamente grave” a defesa apresentada pelo militar, uma vez que ele foi “capaz de forjar novas provas e arquitetar uma trama de mentiras, a fim de esquivar-se de eventual responsabilização pelo descumprimento das medidas”.

 

No parecer o promotor cita que em julho do ano passado houve a suspeita de que Gerson teria saído da sede do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), onde cumpria prisão preventiva, para ir a boate de shows eróticos em Cuiabá, chamada Crystal Night Club. “Certamente, embora tal fato não tenha sido provado e o acusado, assim como na primeira versão trazida nestes autos, tenha negado com a força do calor incandescente de mil sóis a ocorrência, nos traz uma certa ‘pulga atrás da orelha’, com relação às suas ‘verdades reaiS’”, pontua o Allan Sidney.

 

Para o representante ministerial, a conduta do cabo revela “seu completo desprezo pelas decisões” do juízo, demonstrando que só as medidas cautelares diversas da prisão não bastam para conter “seu espírito transgressor”.

 

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