A ponte que fica sobre o Rio Pari e dá acesso ao novo campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Várzea Grande, está parada desde o final de 2018. 

Conforme o proprietário do Chapéu do Sol, Juarez Ductiecz, aproximadamente 80% da obra da ponte foi concluída. De acordo com o Diário Oficial do Estado, o custo da estrutura foi de R$ 5,3 milhões, e seria construida por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

“Falta fazer as duas cabeceiras da ponte, porque se não os carros não vão passar. Na universidade tem blocos que já estão prontos, mas não tem previsão de quando irão acontecer as aulas”,disse.

 

As obras começaram em 2014 e a previsão de entrega era em 2016, mas a empresa alegou dificuldades técnicas e financeiras para dar continuidade ao projeto.

Cerca de mil alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) estão tendo aulas em um terreno que fica na Avenida Tiradentes, e foi cedido pela prefeitura de Várzea Grande. 

Conforme a diretora geral, Sandra Maria de Lima, foram disponibilizadas 12 salas modulares, sendo oito para aulas, uma biblioteca, sala de reuniões, auditório e sala de professores. Ao todo estão sendo oferecidos nove cursos nos três períodos.

“Nós estamos com mil alunos presenciais, e mais 400 estudantes que fazem os cursos à distância. O governo não nos fala nada de quando as aulas na nova unidade devem começar”, disse.

Até a publicação desta reportagem, a Sinfra não se posicionou sobre o caso.

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