As Forças de Segurança, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Exército realizaram uma operação na madrugada desta quarta-feira (30) para desobstrução de ter trechos que eram ocupados por caminhoneiros  que começou no último dia 21 em todo o Brasil contra o reajuste no preço do combustível anunciado pela Petrobrás.

As ações ocorreram por volta das 4 horas em dois trechos da BR-364 que eram alvos dos protestos dos caminhoneiros em Rondonópolis. O outro é na BR-364 no Distrito Industrial, em Cuiabá. Cerca de 200 homens, entre forças de segurança e Exército, participaram da mobilização. Policiais militares e civis também estavam envolvidos.

“Havia risco de desabastecimento e colapso das necessidades especiais, como alimentação, hospitais e demais atividades de emergência. Em Cuiabá também não há mais bloqueio”, garantiu o superintendente, da PRF em Mato Grosso, Aristóteles Cadidé. A ação ainda está em andamento em outros trechos ocupados pelos manifestantes.

Conflitos

Na tarde de terça-feira (29), foram registrados conflitos na BR-364, na extensão Sul/Norte e na entrada de Cuiabá. Os conflitos se iniciaram em Rondonópolis, se mantiveram em Jaciara e São Pedro do Cipa, e chegaram a ficar mais tensos na entrada  de Cuiabá. Soldados do Exército utilizaram balas de borrachas, bombas de efeito moral (de fumaça e de gás lacrimogênio) entre outros recursos de força para superar bloqueios de caminhoneiros que fecharam esses trechos da BR-364,

Na entrada de Cuiabá, houve um tenso conflito quando dezenas de caminhões obstruíam uma das pistas para tentar impedir a passagem de um comboio de combustíveis, produtos alimentícios e médicos que estava escoltado pelas forças armadas.

Os militares desceram e tentaram negociar a passagem, mas os manifestantes reagiram e disseram que eles não passariam. Após alguns minutos de tensão, os soldados entraram nos caminhões blindados o exército e avançaram sobre a multidão. Os caminhoneiros que não aceitaram o diálogo receberam balas de borracha e foram envolvidos por bombas de efeitos moral e cederam.

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