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CIDADES Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 10:42 - A | A

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AMEAÇAS

Perigos enfrentados por juízes do trabalho em Mato Grosso são citados na imprensa nacional

Assessoria TRT/MT

 

As ameaças direcionadas a magistrados trabalhistas em Mato Grosso foram destaques no jornal ‘O Estado de São Paulo’ de domingo (20), em duas reportagens que repercutiram dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre juízes ameaçados no país por conta de sua atuação profissional.

 

A matéria “110 magistrados estão sob ameaça no País, diz CNJ”, capa da versão impressa e digital do diário paulista, traz a história do juiz trabalhista mato-grossense João Humberto Cesário, que sofreu ameaças e necessitou de escolta policial em 2007, quando atuava na Vara do Trabalho de São Félix do Araguaia (MT). Ele precisou retirar a família da região, conhecida como “Vale dos Esquecidos”, após sofrer ameaças ao julgar um caso que envolvia denúncias de trabalho escravo em uma fazenda. Conforme narrado pelo jornal, “O juiz recebeu recados de pessoas próximas do fazendeiro, que o alertaram sobre os riscos de tomar uma ‘decisão ousada’ numa ‘região bruta’. Na época, Cesário condenou o acusado a pagar a uma indenização de R$ 1 milhão”.

 

Em outra matéria (AMB relaciona episódios de ameaças a juízes à ‘agressividade social’) é contado o episódio ocorrido em abril do ano passado envolvendo a Vara do Trabalho de Sorriso, que sofreu um princípio de incêndio após ser atingida por um coquetel molotov.

 

O levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado pelo veículo de comunicação, aponta que de cada mil magistrados, seis estão sob ameaça no Brasil. As reportagens apontam que os riscos na atuação profissional são maiores para os juízes de primeira instância. “Ao todo, 30 dos 82 tribunais citados na pesquisa relataram casos de ameaças, contabilizando 110 magistrados em situação de risco no ano passado”.

 

O estudo do CNJ, segundo as reportagens, constatou ainda que 97% das ameaças decorrem da atuação dos magistrados e que o potencial agressor é conhecido em 65% dos casos. “E não são apenas os juízes criminais que sofrem ameaças, ofensas e tentativas de intimidação – as áreas de atuação que trazem mais riscos são as Varas de Família, do Trabalho e os casos de violência doméstica.”, destacou.

 

 

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