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Somente há cerca de uma semana, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recebeu um pedido de análise formal do projeto de construção de uma estação de ônibus, na Praça Ipiranga, entre as Avenidas Tenente Coronel Duarte, mais conhecida como Prainha, e a Generoso Ponce, em Cuiabá. 

A intenção da prefeitura é construir no local um terminal climatizado, semelhante a Estação Alencastro, inaugurada no início deste ano ao custo de pouco mais de R$ 1 milhão. Conforme a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), a obra da nova estação encontra-se em processo licitatório e deve ser retomada em breve. 

Por meio da assessoria de imprensa, o Iphan informou que análise técnica por parte dos profissionais do órgão federal é necessária por se tratar de área de entorno do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico de Cuiabá, tombado em nível federal. “(A proposta) ainda está passando pela devida análise técnica da instituição”, informou. 

Os serviços de construção do novo terminal estão parados desde a entrega da revitalização da praça, em junho passado. Desde então, parte da praça, onde há décadas funciona um ponto do transporte coletivo, está tampada com tapumes. Enquanto, os usuários que precisam pegar o ônibus no local foram confinados em pequena área de embarque e desembarque. 

Durante a inauguração, a prefeitura informou que a intenção é de que a “Ipiranga” se transforme em um grande complexo, com as futuras instalações de uma nova estação de ônibus. Na ocasião, a informação dada era de que o espaço seguirá os padrões pré-estabelecidos pela Estação Alencastro, na Avenida Getúlio Vargas, e tinha previsão de entrega estimada em aproximadamente 100 dias. 

“A praça ganhará a segunda grande estação de ônibus da nossa capital, com todos os aspectos que a população já tem desfrutado na Alencastro. O espaço será climatizado, com placas de energia solar e atendendo cerca de 28 mil usuários do transporte coletivo por dia, com dignidade, conforto e respeito. Estamos começando um processo de transformação e revolução, que visa atender as necessidades dos usuários e dos menos favorecidos”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro durante a entrega da reforma. 

A Semob informou ainda que por conta dos procedimentos burocráticos não é possível que a equipe do órgão municipal determine uma data para reinício da obra. “O projeto, entregue há uma semana, também aguarda por um aval do Iphan, uma vez que o local é tombado como patrimônio histórico da cidade”, frisou. 

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