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CIDADES Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 06:12 - A | A

Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 06h:12 - A | A

OPERAÇÃO MANTUS

TJ nega liberdade a Arcanjo

Redação

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou nesta quarta-feira (21), pedido de liberdade impetrado pela defesa do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, preso no último dia 29 de maio durante a “Operação Mantus”. A defesa solicitava para Arcanjo, a extensão da decisão que libertou seu genro, Giovanni Zem e o empresário Frederico Muller Coutinho, apontado como líder da organização FMF, concorrente da Colibri, de propriedade de Arcanjo. Os dois também haviam sido presos na mesma operação.

 

Esta foi a segunda derrota do bicheiro acusado de atuar jogo do bicho em Mato Grosso nesta semana. No domingo (18) o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já havia negado um habeas corpus ao bicheiro e determinou que o pedido fosse encaminhado pra o TJMT. Votaram pela manutenção da prisão os desembargadores Rui Ramos Ribeiro (relator) e Gilberto Giraldelli. Juvenal Pereira da Silva votou pela liberdade de Arcanjo.

 

Na mesma sessão, os desembargadores decidiram pela soltura do gerente da empresa Colibri, José Carlos de Freitas, que foi preso em Recife durante a “Operação Mantus”. Ele deverá cumprir medidas cautelares, entre elas o monitoramento por tonozeleira eletrônica.

 

Pesou a seu favor o fato de não possuir antecedentes criminais, “apesar de, supostamente, ter compactuado para os crimes de lavagem de dinheiro e jogo do bicho”.

 

A “Operação Mantus” cumpriu 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu. As ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e em mais 5 cidades do interior do Estado. Arcanjo foi preso na sua residência, e seu genro detido no aeroporto de Guarulhos (SP) com apoio da Polícia Federal.

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