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ECONOMIA Sexta-feira, 29 de Novembro de 2019, 08:35 - A | A

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2019, 08h:35 - A | A

ECONOMIA

Desemprego cai para 11,6% em outubro, mas ainda atinge 12,4 milhões, diz IBGE

G1

Assessoria

Carteira de Trabalho

 

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro, atingindo 12,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Trata-se da primeira queda na série trimestral móvel desde o trimestre encerrado em junho. No trimestre encerrado em julho, a taxa estava em 11,8%. Já no trimestre encerrado em outubro do ano passado, a taxa foi de 11,7%.

 

Apesar de redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre que vai de maio a julho, o IBGE considera que houve que a taxa de desemprego segue estatisticamente estável.

 

De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, a "estabilidade" está relacionada a um crescimento menor da população ocupada.

 

A população ocupada no país somou 94,1 milhões, o que representa um avanço de 0,5% (mais 470 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 1,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

 

Já o número de desempregados recuou em 202 mil na comparação com o trimestre anterior e em 58 mil frente ao mesmo período do ano passado, quando eram mês anterior: em agosto, eram 12,309 milhões de trabalhadores brasileiros desempregados.

 

Trabalho sem carteira e por conta própria batem novo recorde

Apesar do desemprego ainda alto, os dados do IBGE mostram que o mercado de trabalho prossegue em trajetória de recuperação gradual, ainda que puxada pelo avanço da informalidade, que em 2019 atingiu nível recorde.

 

No trimestre encerrado em outubro, o emprego sem carteira assinada e trabalho por conta própria voltaram a bater recorde.

 

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu novo patamar recorde de 11,9 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,4% (mais 280 mil pessoas).

 

A categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

 

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado somou 33,2 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade na comparação com o trimestre anterior e na comparação anual.

 

O Brasil gerou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. Nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada.

 

Subutilização e desalento caem

A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 23,8% no trimestre encerrado em outubro, um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e estatisticamente estável frente ao mesmo período de 2018. Isso significa que ainda falta trabalho para 27,1 milhões de brasileiros – 972 mil a menos que três meses atrás.

 

O número de desalentados também recuou, para 4,6 milhões, com queda de 4,5% (menos 217 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior, mas estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018.

 

Rendimento fica estável, mas massa de rendimento cresce

O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 2.317 no trimestre no trimestre encerrado em outubro, ante R$ 2.292 no trimestre anterior e R$ 2.298 na comparação anual. Já a massa de rendimento real foi estimada em R$ 212,8 bilhões.

 

Quando comparada ao trimestre móvel de maio a julho de 2019, cresceu 1,8%, ou cerca de mais R$ 3,7 bilhões. Segundo o IBGE, foi o primeiro aumento estatisticamente significativo desde o trimestre de agosto a outubro de 2017.

 

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