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ECONOMIA Segunda-feira, 20 de Agosto de 2018, 09:39 - A | A

Segunda-feira, 20 de Agosto de 2018, 09h:39 - A | A

ÁGUA E LUZ

Em MT, mais de 5 mil tiveram nomes negativados por não pagar contas básicas

Redação

 

Cresce o número de brasileiros que não pagam contas básicas como água e energia elétrica. Em Mato Grosso, foram mais de 5 mil pessoas que tiveram o CPF bloqueado no mês de julho por inadimplência. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

Conforme os dados do SPC, a inadimplência nos serviços básicos está subindo mais que a média de outros setores da economia, sendo que ao todo o país fechou o mês de julho com mais de 63 milhões de negativados, o que representa 41% da população adulta brasileira, sendo a maioria de pessoas que não pagaram contas de água e luz.

 

O Centro-Oeste está em terceiro lugar onde mais houve pessoas que deixaram de pagar esse tipo de conta, perdendo apenas para Sudeste e Nordeste. Conforme o economista Oscemário Daltro, houve um crescimento em números absolutos de 64 milhões de pessoas negativadas nesse período.

 

Ainda conforme dados da pesquisa, o que mais levou as pessoas a sujarem os nomes foram os aumentos abusivos nas contas, porém, segundo o superintendente do Procon, Eduardo Rodrigues, a lei é clara e as empresas devem avisar e esperar até 60 dias para cortar os serviços.

 

“Antes do fornecedor efetuar o corte, ele tem que notificar o consumidor, e após a notificação, ela tem um prazo de 60 dias e só depois desse prazo que pode efetuar o corte. Se acontecer isso antes, o consumidor pode vir ao Procon e registrar que o Procon tomará as providências”, frisou Eduardo, que ressaltou que o órgão recomenda negociar e parcelar os valores altos, e se perceber que está sendo lesado, o Procon deve ser acionado.

 

“Se o consumidor está inadimplente, não está conseguindo pagar a conta, tem que vir ao Procon, fazer uma reclamação e tentar até mesmo um parcelamento dessa conta, com a intervenção do Procon”, finalizou Eduardo.

 

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