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ECONOMIA Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018, 09:03 - A | A

Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018, 09h:03 - A | A

PESQUISA

Livros e carros lideram mercado de produtos usados no país

Redação

 

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviços de Proteção ao Crédito mostra que aumentou o número de consumidores de produtos usados, demonstrando que os brasileiros estão negociando cada vez mais produtos seminovos e usados.

 

O economista Edisantos Amorim analisa que a compra e venda de usados é a chance para adquirir produtos a preços acessíveis e lucrar com utensílios não mais necessários.  O crescimento de sites de compra e venda desse tipo de produto é uma demonstração clara dessa tendência.

 

“Estamos vendo grupos e redes sociais com as pessoas expondo seus produtos e vendendo, e as pessoas têm a oportunidade de antes de comprar, ver a qualidade do produto. Compensa se realmente se houver com um deságio que varia de 40% a 70%, porque a pessoa estará economizando e comprando algo que não compraria nesse momento”, afirma o economista.

 

Conforme a pesquisa, os produtos usados que as pessoas mais adquirem são os livros, com 54%, vindo na sequencia os automóveis, com 43%. O presidente da Associação das Empresas Revendedoras de Veículos, Ricardo Júlio, diz que hoje o produto seminovo tem uma depreciação considerável no mercado.

 

“Se você fizer comparação principalmente de automóvel, com relação a veículo usado, quando você compra um carro zero na revenda, ao tirá-lo da revenda no mesmo dia ele tem uma depreciação de 20%. Lógico que essa depreciação dura por um ano, mais ou menos, então não é bom negócio adquirir um veículo zero para vender com três a quatro meses, pois vai ter uma perda muito grande, já o usado não, ele deprecia com morosidade, então quando você compra um carro usado já depreciado, com dois anos de uso, terá uma perda anual de 10%”, frisa Ricardo.

 

Já o economista Edisantos diz que os usados vêm ganhando cada vez mais espaço graças a tecnologia, com os sites de compra e venda. “Com a oportunidade de pesquisar no mercado aberto, e tem sites onde a pessoa pode pesquisar preços de diversas formas, os consumidores acabam encontrando. São compradores novos que agregam valor na economia, criando um nicho de mercado novo, com as pessoas criando confiança de comprar”, finalizou o economista.

 

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