As empresas estão cada vez mais exigentes na hora de fazer a contratação. É o que aponta pesquisa divulgada pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) divulgada na última segunda-feira (11).
Conforme a pesquisa, o curso técnico vem abrindo portas no mercado de trabalho. A indústria, mostra o levantamento, contratou mais profissionais com nível técnico que nível superior, no primeiro semestre deste ano.
Segundo a pesquisa, atividades mais próximas à linha de produção – operadores, técnicos de manutenção e de vendas, por exemplo – voltaram a abrir vagas, enquanto as oportunidades para engenheiros e diretores continuam baixas.
A pesquisa ainda aponta que muitos trabalhadores devem procurar a requalificação profissional. No Sine de Cuiabá, para se ter uma idéia, que atende diariamente uma média de 600 pessoas, a maioria em busca de empregos, e muitos acabam perdendo a vaga por falta de qualificação profissional.
Em outro estudo recente, o Senai apontou que o Brasil terá de qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2020. Segundo o órgão, boa parte desse número se refere à requalificação – por exemplo, alguém que já atua como eletricista, mas precisará fazer um curso de automação para se manter competitivo.
A gerente de educação profissional tecnológica do Senai, Silvania Holanda, ainda existe um enorme preconceito em relação a formação técnica, um desconhecimento, “e acreditamos que a nova lei do ensino médio, que ainda vai passar a vigorar, vai auxiliar nesse sentido”.
Em Mato Grosso o Senai oferece curso profissionalizante em várias cidades. Silvania frisa que em todas as unidades são ofertados cursos de tecnologia da informação, segurança do trabalho, logística, área de eletro-eletrônico e área de gestão, que aumentam a chance de empregabilidade.
De acordo com o levantamento do Senai, devem levar vantagem nessa retomada os profissionais capazes de trabalhar em diversos segmentos da economia. Nesse sentido, um "técnico em manutenção de máquinas e equipamentos", por exemplo, tem mais chances no mercado que um "especialista em editoração".
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