Presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Juliano Jorge Boraczynski diz que empresa passa por processo de oxigenação, lembrando da importância da empresa para o Estado, que é o 5º maior produtor de mineral do Brasil.
“Nós já conseguimos salvar a empresa, que ia ser fechada, e estamos mostrando para o governador que uma empresa de mineração no Estado que é o 5º maior produtor de mineral do Brasil não pode ser fechada, tinha uma superintendência na Sedec que foi extinta exatamente para que a Metamat faça o papel dela”, frisa o presidente.
Conforme Juliano Jorge, hoje o que existe de serviço mineral no Estado, uma das grandes responsáveis é a Metamat, que toda área de garimpo e produção mineral tem a digital da Companhia.
A empresa, explica Juliano Jorge, está passando por um processo de reformulação, citando que a folha salarial que era de R$ 1 milhão foi reduzida para R$ 300 mil, e que a grande maioria dos funcionários de carreira, que somavam 54 pessoas, foi bastante reduzida, com a saída de 48 servidores.
“Eles foram exonerados, mas eles já queriam sair. A maioria já estava aposentada, e eles até queriam o PDV (Programa de Demissão Voluntária), mas a Companhia não podia fazer o PDV pois eles não eram de carreira e não tinham a garantia”, explicou.
Nesta semana, conforme Juliano, a Metamat estará firmando um termo de cooperação técnica com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para construir poços artesianos em todo o Estado que deverá beneficiar 60 mil famílias, que não tem acesso à água potável.
“Temos um levantamento que 60 mil famílias no Estado não têm água, estão em zonas rurais, assentamentos, então estamos juntando a equipe da Metamat, que é fundamental para a Funasa, que ela não tem isso, e a Funasa tem as perfuratrizes, e vamos fazer poços artesianos”, diz, ressaltando que esse é apenas um dos trabalhos que vêm sendo desenvolvido pela Companhia, e que muitas outras coisas devem acontecer até o ano que vem.
Criada em 1971, pelo então governador Pedro Pedrossian (1966 a 1971), a Metamat tinha a função de exploração mineral. Essa função se deu até o Governo Blairo, a empresa mantinha a atividade de exploração mineral. A partir daquela gestão começou a liberar as concessões. Hoje a empresa possui apenas a concessão das águas quentes da Serra de São Vicente e em Barra do Garças, além de uma mina de calcário em Nobres.
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