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ESPORTE Sexta-feira, 28 de Junho de 2019, 13:43 - A | A

Sexta-feira, 28 de Junho de 2019, 13h:43 - A | A

SELEÇÃO

Com vaga de titular em aberto, líberos se revezam na seleção, mas iniciam disputa por Tóquio

GLOBO ESPORTE

Tem sido assim há algum tempo. Durante toda a Liga das Nações, a seleção brasileira se acostumou a não ter um líbero titular. Thales e Maique se revezam durante os jogos com funções específicas, moldadas em função to talento de cada um. Se o primeiro se destaca pelo passe, o outro brilha na defesa. Por isso, enquanto pode, Renan Dal Zotto se aproveita para dar mais equilíbrio ao time dentro de quadra. Os dois sabem, porém, que o técnico terá de fazer uma escolha importante na hora de definir o grupo para os Jogos de Tóquio, no ano que vem.

 

Nesta sexta, na abertura da última etapa da fase de classificação da competição, os dois têm a confiança do treinador para o duelo contra a França. As equipes se enfrentam às 20h, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com transmissão do SporTV2 e cobertura em tempo real do GloboEsporte.com.

 

 

Na Liga das Nações, assim como em outras competições do vôlei, 14 jogadores podem ser inscritos para cada etapa. Na Olimpíada, porém, o cenário muda. Em Tóquio, Renan Dal Zotto poderá contar com apenas 12 jogadores. Para que não haja uma perda em outras posições, é costume levar apenas um líbero. Por isso, o técnico terá de dar fim ao revezamento e tomar uma decisão entre Thales e Maique. Enquanto a briga não esquenta, cada um aproveita o talento complementar do outro.

 

- Eu acho que está sendo bom para todo mundo. O Maique defende muito bem e eu acho que também consigo contribuir no passe. Então, o que o Renan quiser estamos satisfeitos, e queremos que o Brasil sempre esteja melhor e consiga vencer. Líbero não tem substituição. Então é uma oportunidade, uma tática do técnico. Tem líberos que conseguem passar e defender, e o técnico tem essa opção. E também a liberar os que defendem o passam mais. E o técnico acha que é melhor revisar. Vamos fazer o possível para ajudar e fazer sempre o melhor – disse Thales, antes de brincar. - Na Olimpíada vai um só. E aí, eu e Maique vamos nos matar no melhor sentido da coisa para decidir quem vai (risos). Mas sempre querendo ajudar a seleção.

 

Thales tem um pouco mais de tempo na seleção. Chegou à equipe em 2017, como segunda opção de Renan. Ganhou espaço durante a Liga Mundial e não deixou mais o time. Maique se destacou no Minas e ganhou chance durante o último ano. Foi bem e passou a revezar com o amigo na função. Mas, em busca do sonho olímpico, diz que planeja crescer também no passe para poder ter mais chances de ir a Tóquio.

 

- No Minas, já estou trabalhando isso porque estou focado também no futuro, claro. No ano que vem, estarei brigando por uma vaga olímpica com o Thales, que é um libero extraordinário. Eu tenho trabalhar bastante para crescer em cima disso porque às vezes eu me destaco tanto na defesa que a recepção fica média. Mas é o que digo: eu preciso crescer muito tenho plena convicção disso. Estar ali, dentro de quadra, comandando. Essa temporada como titular no Minas vai ser essencial para mim para poder brigar ainda mais.

 

O Brasil está praticamente garantido nas finais da Liga das Nações. Para confirmar matematicamente a classificação, precisa vencer apenas dois sets durante toda a última etapa, em Brasília. Além da França, a seleção encara Canadá e Itália neste fim de semana.

 

Confira os jogos em Brasília:

 

Sexta (28/06)

20h - BRASIL x FRANÇA

 

Sábado (29/06)

20h – BRASIL X CANADÁ

 

Domingo (30/06)

19h – BRASIL X ITÁLIA

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