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ESPORTE Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2019, 08:18 - A | A

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INCERTEZA

Em meio a caos político e de finanças, Cruzeiro fica travado para planejamento de 2020

Globo esporte

Vinnicius Silva/Cruzeiro

adilson

 

Os problemas extracampo continuam afetando o Cruzeiro uma semana depois de ter concretizado o inédito rebaixamento para a Série B do Brasileiro. O acirramento das turbulências políticas dentro do clube, sem a certeza de quem estará na direção, e a situação financeira preocupante - acúmulo de R$ 700 milhões em dívidas e dois meses de salários em atraso - travaram o planejamento da Raposa já pensando no plano de reconstrução, que deverá ser implementado em 2020.

 

Sete dias depois da queda à segunda divisão, a única certeza dada pela diretoria do clube é que Adilson Batista continuará no comando. Mas, nada além disso foi oficializado e definido pelo Cruzeiro, que foi forçado a modificar bastante o seu grupo para o próximo ano, mesmo tendo contrato com boa parte do elenco que foi rebaixado.

 

Em meio a isso, ainda houve mudança na direção do futebol nesta semana. Zezé Perrella foi desligado do cargo de gestor de futebol e, em seu lugar, o conselheiro Márcio Rodrigues foi nomeado como vice-presidente executivo de futebol. Mas outras mudanças estão por vir na estrutura administrativa do futebol do clube, muito por causa da necessidade de enxugamento dos custos.

 

No time, sabe-se que Pedro Rocha e Ezequiel não irão permanecer. Os dois estavam emprestados. A situação que mais preocupa, neste momento, é Orejuela. O colombiano tem ofertas de outros clubes brasileiros, e o Cruzeiro corre contra o tempo para exercer a preferência de compra. O problema é que a Raposa não tem dinheiro, neste momento.

 

Falta definir a situação dos demais atletas, principalmente aqueles que geram grandes custos mensais aos cofres. O Cruzeiro vai partir ao mercado em busca de trocas e composições, para trazer jogadores mais baratos e buscar rescisões com jogadores mais caros.

 

Nesta segunda-feira, Adilson voltará a Belo Horizonte para continuar a planejar o time, mesmo com os problemas extracampo. A questão dos atletas que voltam de empréstimo também será reavaliada. Mas, Patrick Brey e Renato Kayzer, por exemplo, já tiveram sinalização de que não serão aproveitados.

 

Adilson terá o desafio de formar um novo grupo, bem mais barato, e de dar um DNA a ele em um ano de reconstrução, mas muito importante na história do Cruzeiro: o anterior ao do centenário. Voltar à elite nacional será o principal presente para a torcida cruzeirense.

 

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