O líder social-democrata alemão Martin Schulz afirmou nesta sexta-feira (9) que não vai aceitar o cargo de ministro das Relações Exteriores oferecido pela chanceler Angela Merkel, buscando assim acabar com uma divisão interna dentro de seu partido, o SPD.
Em um comunicado, Schulz disse acreditar que o debate dentro do SPD poderia prejudicar o voto de apoio dos membros do partido à adesão ao acordo de coalização com os conservadores do partido de Merkel. O acordo foi obtido na quarta-feira, mas filiados ao SPD ainda precisam votar sobre o tema,
"Declaro minha renúncia a me unir ao governo federal e ao mesmo tempo espero sinceramente que isso acabe com os debates pessoais dentro do SPD that this will end the personnel debates within the SPD", afirmou.
"Fazemos política para a população deste país, o que implica que minhas ambições pessoais vêm depois dos interesses do partido", prossegue o texto.
A decisão ocorre após a o próprio Schulz anunciar que deixará em breve a presidência do partido. O atual titular do ministério, Sigmar Gabriel, havia feito uma dura crítica à possibilidade de Schulz assumir o cargo, dizendo que isso quebraria uma promessa de que ele se manteria na pasta.
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