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INTERNACIONAL Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 10:45 - A | A

Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 10h:45 - A | A

CONVERSAÇÕES

Em Moscou, vice da Venezuela diz que sanções fortalecem relação com a Rússia

G1

Evgenia Novozhenina/Reuters

 

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, se encontraram em Moscou nesta quarta-feira (21).

 

O russo disse que o seu país será solidário com a Venezuela e defenderão o direito de cada povo escolher seus próprios caminhos de desenvolvimento. Ele afirmou ainda ser contrário a métodos ilegítimos e unilaterais de chantagem e pressão.

 

Os dois países sofrem sanções –os Estados Unidos congelaram os ativos do governo venezuelano e ameaçam outros países que fizerem negócios com os latino-americanos, e os russos sofrem sanções dos europeus e dos norte-americanos.

 

As "sanções ilícitas" contra os dois países abriram novas possibilidades de interação entre Venezuela e Rússia, afirmou Rodríguez.

 

EUA e Venezuela em conversas

O encontro acontece um dia após os líderes da Venezuela, Nicolás Maduro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmarem que representantes dos dois países têm dialogado.

 

"Estamos ajudando a Venezuela tanto quanto podemos. [Nós] nos mantemos à margem, mas estamos ajudando", disse o norte-americano.

 

Pouco depois, Maduro apareceu em cadeia nacional de rádio e TV na Venezuela para confirmar as conversas. "Confirmo que há meses ocorrem contatos de altos funcionários do governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, com o governo bolivariano que presido, sob minha expressa autorização direta", disse.

 

"Vários contatos, vários caminhos, para buscar solucionar este conflito", disse Maduro.

 

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, foi a uma rede social para afirmar que Maduro pretende "enganar o mundo".

 

"O regime crê que pode seguir submetendo os venezuelanos e enganando o mundo", disse.

 

Guaidó também afirmou que pressiona Maduro "para gerar uma transição pacífica à democracia". Ele mencionou a decisão do governo brasileiro em barrar a entrada de funcionários do regime chavista no Brasil.

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