A deputada estadual Janaina Riva (MDB) disse durante uma coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira (18), após inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que não possui nenhuma questão pessoal contra o ex-governador Pedro Taques (PSDB), mas  deixou claro que em sua opinião, ele foi um péssimo governador. 

Na entrevista, quando questionada sobre sua relação com Pedro Taques, pois atualmente é relatora das contas do ex-gestor na Assembleia Legislativa, Janaina respondeu que parabenizou Taques, reconhecendo que ele contribuiu para que a obra do HMC acontecesse. “O fato de considerar, não somente eu, mas Estado inteiro, que não foi uma boa gestão, não significa que a gente não tenha que reconhecer os pontos positivos. Agradecer pelo que ele fez”, disse a deputada. 

A parlamentar afirmou não sentir nenhum ódio, nenhuma questão pessoal contra Taques. “É um ser humano muito agradável de conversar, mas foi um péssimo governador, uma coisa não tem nada a ver com outra. As nossas divergências encerraram-se na eleição”. 

Conforme a parlamentar, ela trabalha em uma análise técnica, independente de ter sido uma das maiores opositoras do ex-governador.

“Agora, a única coisa que me coube é fazer uma análise técnica das contas dele enquanto ex-governador, e não uma análise pessoal. O meu parecer ainda não está  100% pronto, vou entregar na primeira semana dezembro. Pedi agora para a Procuradoria da Assembleia Legislativa  fazer uma reanálise em tudo que coloquei, pois quero fazer uma análise de contas muito técnica para que não haja esse tipo de discurso machista, colocando ódio em uma relação pública. Minha opinião é diferente, ódio não”. 

Janaina afirmou ainda que em sua opinião, a Gestão Taques foi muito pior, por exemplo, que a gestão do ex-governador Silval Barbosa. 

“A gestão do governador Pedro Taques foi tão ruim e tão pífia, que ela tem o dobo de apontamentos que houve nas contas do ex-governador Silval. De tão grave que era, o que foi feito com a saúde, com a educação. Nós tivemos ano, como em 2017, que foram gastos menos de 10% na saúde. Empenhava emenda e depois não pagava para dizer que estava pagando os 12% obrigatório”, finalizou a deputada.

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