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CIDADES Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2019, 08:03 - A | A

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ECONOMIA

Saiba como driblar a alta da carne vermelha com alternativas mais baratas

Redação

O aumento da demanda de exportações da carne bovina para a China refletiu nos açougues brasileiros e, claro, no bolso do consumidor. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a variação de preços do alimento de novembro para dezembro foi de 8,09%.

 

Reprodução

casa aurora

 

Ainda, levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que a demanda chinesa representou 44,4% do volume total de carne in natura exportada por Mato Grosso. O Imea destaca também que o cenário não deve ser diferente para as festas de fim de ano, já que os preços das carnes costumam subir no período.

 

Mas, há alternativas. A nutricionista Iara Gamboa de Oliveira, que atende a rede de supermercados mato-grossense Casa Aurora, afirma que em momentos como estes a busca de informação e um pouco de criatividade fazem diferença. “O consumidor deve procurar por alimentos fontes de proteína que se equiparem à carne vermelha. Dentre as fonte de proteína animal, podemos destacar o frango e o peixe. Lembrando que para se tornar mais barato, o peixe pode ser da gastronomia local mesmo. O ovo também é uma ótima opção e é rico em proteína”.

 

O segundo passo é buscar alimentos que sejam de origem vegetal ou que não costumam entrar como uma opção diária na mesa dos brasileiros. “Os vegetais verdes escuros, como brócolis, couve e espinafre, são muito ricos em proteína e podem ser usados em saladas ou ainda em receitas como tortas ou suflês. E, claro, a proteína de soja é uma excelente escolha”, destaca a profissional.

 

No caso da soja, Iara também lembra que há possibilidade de usar um pouco de carne vermelha em algumas receitas. “Para aqueles que não estão acostumados com a soja, é possível, por exemplo, fazer almôndegas utilizando uma quantidade bem menor de carne bovina moída na receita. Assim, o consumidor não sente a diferença de sabor e estará economizando”, diz.

 

O que não comer – Iara Gamboa de Oliveira também alerta para os alimentos que o brasileiro deve evitar em períodos de alta da proteína animal, como agora. “A sugestão é evitar a substituição da carne vermelha por embutidos como salsicha, presunto e nuggets. Todos estes exemplos têm baixo valor nutricional. Entendo que sejam produtos mais baratos, mas eles não podem ser considerados carnes, já que são feitos a partir de uma mistura que contém pouca carne, pele, ossos e muita gordura, além de conservantes e excesso de sódio”. 

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