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INTERNACIONAL Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2020, 08:14 - A | A

Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2020, 08h:14 - A | A

MERCADO FINANCEIRO

Bolsas da China têm maior recuo desde 2015

G1

As bolsas da China continental registraram nesta segunda-feira (3) baixas expressivas de mais 7%, o maior recuo diário desde 2015, em um momento de pânico nos mercados pela epidemia do novo coronavírus no gigante asiático.

 

O índice composto da Bolsa de Xangai fechou em queda de 7,72%, a 2.746,61 pontos, enquanto a Bolsa de Shenzhen, a segunda maior da China, terminou em contração de 8,41%, a 1.609,00 pontos.

 

Esta foi a primeira sessão das Bolsas chinesas após o longo recesso das férias do Ano Novo lunar.

 

As Bolsas de Xangai e Shenzhen estavam fechadas desde 24 de janeiro, um dia após o início da quarentena em Wuhan, epicentro da epidemia do novo coronavírus.

 

Números do coronavírus: 361 mortes na China e 1 nas Filipinas

 

Os índices das bolsas ao redor do mundo registraram baixas consideráveis nos últimos 10 dias em consequência da epidemia na China.

 

Nesta segunda-feira, a Bolsa de Hong Kong encerrou a sessão com alta de 0,17%.

 

"O pânico dos investidores se propagou rapidamente a todos os níveis e dominará o mercado a curto prazo", declarou à France Presse Yang Delong, economista do First Seafront Fund.

 

Mais de 2.600 ações caíram até o limite diário de 10%, de acordo com a agência Bloomberg.

 

O yuan registrou desvalorização de 1,5%, superando o limite chave de US$ 7.

 

Já a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de segunda-feira em baixa de 1,01%. O índice Nikkei perdeu 233,24 pontos, a 22.971,94 unidades.

 

 

Injeção bilionária

 

Com a reabertura do mercado financeiro na China, já era esperado um derretimento nas ações. Para evitar maiores danos, o Banco Central chinês anunciou uma injeção de US$ 175 bilhões para estimular economia.

 

Em comunicado, o BC chinês informou que a operação servirá para manter "uma liquidez razoável e abundante" no sistema bancário, assim como para estabilizar o mercado de câmbio.

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