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INTERNACIONAL Sexta-feira, 01 de Novembro de 2019, 09:14 - A | A

Sexta-feira, 01 de Novembro de 2019, 09h:14 - A | A

PISO VOLÁTIL

Com reservas diminuindo, BC da Argentina fixa piso para peso

Reuters

Agustin Marcarian/Reuters

 

O Banco Central da Argentina está estabelecendo um piso para o volátil peso, na esperança de evitar uma queda acentuada da moeda local depois da reação do mercado às eleições de domingo (27), quando Alberto Fernández foi eleito novo presidente.

 

O peso subiu nesta quinta-feira (31) para 59,68 por dólar, com o BC oferecendo a moeda norte-americana no mercado de câmbio à cotação fixa de 59,99 pesos por dólar, efetivamente colocando um piso na moeda.

 

Desde a eleição geral de domingo, os investidores aguardam sinais de Fernández sobre a direção futura da terceira maior economia da América Latina.

 

Fernández enfrentará uma série de desafios econômicos quando assumir o cargo, em dezembro, incluindo a proteção de reservas e o enfrentamento de crescentes dívidas, em meio a negociações complexas com credores e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse na quarta-feira que os EUA esperam que ele mantenha o compromisso do país com os termos de um programa de empréstimos do FMI, de US$ 57 bilhões, acordado no ano passado com o presidente Mauricio Macri.

 

O presidente eleito terá que equilibrar os compromissos com o FMI ao lidar com níveis crescentes de pobreza, que aumentaram em meio ao mal-estar econômico. Manifestantes marcharam na quinta-feira no centro de Buenos Aires para protestar contra medidas de austeridade de Macri e do FMI, sob o slogan "a dívida está com o povo, não com o FMI".

 

As autoridades também estão se apressando para conter um forte declínio das reservas internacionais, depois de a autoridade monetária ter gasto cerca de US$ 22 bilhões para defender o peso desde que Macri, considerado pró-mercado, ter sido fortemente derrotado nas eleições primárias de 11 de agosto.

 

Credores do país dizem que aumentam temores de que as reservas podem se esgotar, mesmo em meio à tentativa do governo de reestruturar cerca de US$ 100 bilhões em dívida soberana.

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