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INTERNACIONAL Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 09:30 - A | A

Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 09h:30 - A | A

SANÇÃO

EUA restringem vistos a autoridades da China acusadas de envolvimento em repressão a minoria muçulmana

France Presse

Greg Baker/AFP

 

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (8) que restringirá os vistos a autoridades chinesas acusadas de envolvimento na repressão contra a etnia uigur e outras minorias muçulmanas na região de Xinjiang, no oeste da China. A medida foi divulgada um dia depois de os EUA imporem restrições comerciais ao país.

 

O Departamento de Estado norte-americano diz que restringirá vistos para funcionários do governo chinês e do Partido Comunista envolvidos em "detenção ou abuso" de uigures, cazaques e outras etnias predominantemente muçulmanas em Xinjiang. A disposição também afetará membros de suas famílias.

 

"Os Estados Unidos pedem à República Popular da China que encerre imediatamente a campanha de repressão em Xinjiang", disse o secretário de Estado, Mike Pompeo, em um comunicado.

 

Pompeo pediu à China para "libertar todos os detidos arbitrariamente e que interrompa os esforços para coagir membros de minorias muçulmanas chinesas que vivem no exterior a retornar à China para enfrentar um destino incerto".

 

O Departamento de Estado não especificou os nomes dos funcionários que seriam afetados pela restrição de vistos anunciada nesta terça-feira.

 

Legisladores pediram que os Estados Unidos ajam especificamente contra Chen Quanguo, o chefe de Partido Comunista em Xinjiang. Reconhecido dentro do partido por seu manejo dos grupos minoritários, esse funcionário chinês antes havia dirigido políticas duras para conter a dissidência no Tibete.

 

Sanções contra empresas chinesas

O Departamento do Comércio incluiu na última segunda-feira 28 entidades chinesas em uma lista de sanções. A medida afeta empresas como a Hikvision, de vigilância de vídeo, e as companhias de inteligência artificial, Megvii Technology e SenseTime, por estarem envolvidas em ações repressivas em Xinjiang.

 

Pequim expressou "forte insatisfação e decidida oposição" diante da medida e negou qualquer abuso de direitos humanos em Xinjiang.

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