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INTERNACIONAL Terça-feira, 24 de Dezembro de 2019, 08:47 - A | A

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PAÍS

Incêndios na Austrália geram críticas a primeiro-ministro que defende setor do carvão e nega mudanças climáticas

G1

Peter Parks/AFP

INCENDIO

 

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que defende o setor do carvão, é criticado pela má gestão dos incêndios e por não ter políticas claras para o meio ambiente. A Austrália vive uma das piores temporadas de queimadas dos últimos tempos.

 

A fumaça dos incêndios toma o céu em Sydney. A emblemática ponte da cidade está coberta. Imagens de cangurus e coalas queimados circulam na internet. Desde setembro, a Austrália tenta conter incêndios, que já alcançaram quase todos os estados do país.

 

Para agravar a situação, o primeiro-ministro conservador australiano, Scott Morrison, vem sendo criticado por ter administrado mal a crise provocada pelos incêndios no país e por sua inércia sobre a crise climática.

 

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que defende o setor do carvão, é criticado pela má gestão dos incêndios e por não ter políticas claras para o meio ambiente. A Austrália vive uma das piores temporadas de queimadas dos últimos tempos.

 

A fumaça dos incêndios toma o céu em Sydney. A emblemática ponte da cidade está coberta. Imagens de cangurus e coalas queimados circulam na internet. Desde setembro, a Austrália tenta conter incêndios, que já alcançaram quase todos os estados do país.

 

Para agravar a situação, o primeiro-ministro conservador australiano, Scott Morrison, vem sendo criticado por ter administrado mal a crise provocada pelos incêndios no país e por sua inércia sobre a crise climática.

 

O primeiro-ministro conservador é negacionista climático, seguindo a mesma posição do presidente americano Donald Trump. A Austrália é segundo país em emissões de gases do efeito estufa, por habitante. Emissões provenientes em grande parte da indústria mineradora.

 

Polarização

Segundo o especialista, a Austrália vive uma polarização entre gerações. "Segundo pesquisas, três quartos dos australianos entre 18 e 44 anos consideram que a crise climática é a maior ameaça para a Austrália, enquanto entre os com mais de 44 anos, este número cai para um quarto", afirma.

 

O fato de ter uma fonte de energia fóssil abundante levou o país a escolher o carvão e deixar de lado as matrizes renováveis, considera especialista. Além disso, em um país com dimensões continentais, os investimentos em transportes públicos são poucos e a população depende do carro para se deslocar. "Estas políticas têm consequências atualmente", afirma Cameroux.

 

Mas, para o especialista, a preocupação entre as novas gerações de eleitores deve levar a maioria dos estados a investir em energias renováveis e a mudar esta tendência. "Os australianos estão tomando iniciativas. Os painéis solares estão aparecendo em vários locais e casas", afirma. "Eu acho que nas próximas eleições, em alguns anos, vamos ver as consequências disso", conclui o especialista.

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